sexta-feira, 10 de maio de 2013

CONCEITO DE COLONIZAÇÃO 7º ANO


COLONIZAÇÃO
    Colonização é o ato de colonizar, ou seja, quando pessoas de um determinado país ou região vão para uma outra região (desabitada ou com nativos) para habitar ou explorar. No processo de colonização, ocorre a influência ou transferência cultural dos colonizadores para os colonizados e vice-versa.
    Existem dois tipos de colonização: de exploração e de povoamento. No Brasil, por exemplo, a de exploração foi a que predominou, pois os portugueses vieram para o nosso país, a partir de 1500, para retirar recursos naturais e minerais (pau-brasil, ouro, diamantes) ou para produzir açúcar, levando o lucro para Portugal. Os portugueses não estavam interessados em desenvolver o Brasil. Este mesmo tipo de colonização ocorreu nos países da América que foram colonizados pela Espanha.
    Na colonização de povoamento, os colonizadores buscam desenvolver a região colonizada. Criam leis, organizam, investem em infra-estrutura e lutam por melhorias. Como exemplo, podemos citar a colonização inglesa nos Estados Unidos.
    Exemplos de colonização na História:
   - Colonização Americana: Os Estados Unidos foram colonizados por ingleses. O Canadá foi colonizado pelos ingleses e franceses. O Brasil foi colonizado pelos portugueses. Os países de língua espanhola da América (Argentina, México, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Chile, entre outros) sofreram colonização espanhola.
  - Colonização da África: os países africanos foram colonizados pelos europeus (colonização de exploração). Portugal, por exemplo, colonizou Angola, Moçambique e Cabo Verde. A África do Sul foi colonizada pelos ingleses. Marrocos e Argélia foram colonizados pela França.
  - Colonização da Oceania: tanto Austrália quanto a Nova Zelândia foram colonizadas pela Inglaterra.
RESPONDA:
a) O que significa colonização?
b)Quais os tipos de colonização existem?
c) Como foi a colonização de povoamento?
d)Cite os tipos de colonização?

texto produção de açucar (CRV) PIP

 PRODUÇÃO DE AÇÚCAR - PIP
Reúna-se com seus colegas para ler o texto que segue, escrito no início do século XVIII. Seu autor falava da produção do açúcar, mas tratava, de modo figurado, da maldade humana e, mais diretamente, do sofrimento imposto aos africanos desde sua captura até o degredo para o Brasil. Em seguida responda as questões e se prepare para um debate com a turma.
Texto 1:
        Do que padece o açúcar desde o seu nascimento na cana até sair do Brasil.
        É reparo singular dos que contemplam as coisas naturais, ver que as que são de maior proveito ao gênero humano, não se reduzem à sua perfeição sem passarem primeiro por notáveis apertos: e isto bem na Europa no pão, no azeite e no vinho, frutos da terra tão necessários, enterrados, arrastados, pisados, espremido, e moídos antes de chagarem a ser perfeitamente o que são.
        E nós muito mais o vemos na fábrica do açúcar, o qual desde o primeiro instante de se plantar até chegar às mesas, e passar entre os dentes a sepultar-se no estômago dos que o comem, leva uma vida cheia de tais e tantos martírios, que os que inventaram os tiranos, lhes não ganham vantagem.
Porque se a terra, obedecendo ao Império do Criados, deu liberalmente cara se regalar com a sua doçura aos paladares dos homens; estes, desejosos de multiplicar em si deleitos e gostos, inventaram contra a mesma cana, com seus artifícios, mais de cem instrumentos, para lhe multiplicarem tormentos e penas.
      Por isso fazem primeiramente em pedaços as que plantam, e as sepultam assim cortadas na terra. Mas elas tornando logo quase milagrosamente a ressuscitar (...).
      Já abocanhadas de vários animais, já derrubadas (...) já descabeçadas e cortadas com foices. Saem do canavial amarradas: ou nos carros de boi, ou nos barcos ã vista das outras, filhas da mesma terra, como os réus que vão algemados para a cadeia, ou para o lugar do suplício padecendo (...) e dando a muitos terror.
      Chegadas à moenda, com que força e que desprezo se lançam seus corpos esmagados, e despedaçados ao mar? Com que impiedade se queimam, sem compaixão no bagaço?
Arrasta-se pelas bicas quanto humor saiu de suas veias, e quanta substância tinham nos ossos: (...) vai a ferver nas caldeiras (...). Quantas vezes o vão virando e agitando com escumadeiras medonhas? Quantas, depois de passado por assadores (...) experimentando ele de tacha em tacha o fogo mais veemente; e às vezes desafogueado algum tanto, só para que chegue a padecer mais tormentos?
Crescem as bateduras (...); multiplica-se a agitação com as espátulas: deixa-se esfriar como morto nas formas: leva-se para a casa de purgar sem terem contra ele um mínimo indício de crime; e nela chora ferido a sua tão malograda doçura. Aqui dão-lhe com barro na cara (...). Correm suas lágrimas por tantos rios, quantas são as bicas que as recebem: e tantas são elas, que bastam para encher tanques profundos. Oh! Crueldade nunca vista! As mesma lágrimas do inocente se põem a ferver e a bater de novo nas tachas: as mesmas lágrimas [no] fogo do alambique. E quanto mais chora sua sorte, mais tornam as escravas a dar-lhe na cara com barro.
Sai desta sorte do purgatório, e do cárcere, tão alvo, como inocente; e sobre um baixo balcão se entrega a outras mulheres, para que lhes cortem os pés com facões: e estas não contentes de lhos cortarem (...) folgam de lhes fazer os mesmos pés em migalhas.
Daí passa ao último teatro de seus tormentos (...) e por isso partido com quebradores, cortado em facões (...) arrastado com rodos (...) farta a crueldade de tantos algozes (...). Examina-se por remate na balança do maior rigor o que pesa, depois de feito em migalhas (...). Cuidava eu, que depois de reduzido ele a este estado tão lastimoso, o deixassem: mas vejo, que sepultado em uma caixa, não se fartam de o pisarem com pilões, nem de lhe darem na cara (...).
Pegam-no finalmente, e marcam com fogo seu sepulcro: e assim pregado (...) torna por muitas vezes a ser vendido e revendido (...) se se livra das prisões do porto, não se livra das tormentas do mar, nem do degredo, com imposições de tributos, tão seguro de ser vendido entre cristãos , como arriscado a ser levado para Argel entre mouros.
E ainda assim sempre doce e vencedor de amarguras, vai a dar gosto ao paladar dos seus inimigos nos banquetes, saúde nas mezinhas aos enfermos e grandes lucros ao senhor de engenho e aos mercadores que o compraram e o levaram degredado; e muitos maiores emolumentos à fazenda real nas alfândegas.

ANTONIL, André João (João Antonio Andreoni). Cultura e opulência do Brasil: por suas drogas e minas. Rio de Janeiro: IBGE/ Conselho Nacional de Geografia, 1963 (1711). p. 56-57

Responda:
1)O texto foi escrito em uma linguagem metafórica. O que é uma metáfora? Procure o significado em um dicionário. Encontre três metáforas no texto, anote-as e explore seu significado.
2)Por que o autor do texto chama a produção açucareira de “fábrica do açúcar”?
3)O autor comparava as etapas de produção do açúcar com o processo de escravização. Quais os elementos utilizados no texto para essa comparação?
4)O autor do texto fala de escravas. Somente mulheres foram escravas no Brasil? Por que o autor só menciona as mulheres?

Produção de açucar (CRV) textos pip

Textos produção de açúcar- PIP
Escolha um dos trechos abaixo para comentar. Redija um pequeno parágrafo e apresente para seus colegas.
 Texto 1:
    E verdadeiramente quem via na escuridade da noite aquelas fornalhas tremendas perpetuamente ardentes (...) o ruído das rodas, das cadeias, da gente toda de cor da mesma noite, trabalhando vivamente, e gemendo tudo ao mesmo tempo, sem momento de tréguas, nem de descanso; quem vir enfim toda a máquina e aparato confuso e estrondoso daquela Babilônia, não poderá duvidar, ainda que tenha visto [vulcões], que é uma semelhança do inferno.
Padre Antonio Vieira (meados do século XVII)
ATIVIDADES
a)Quando foi escrito o texto?
b) Havia leis trabalhistas como nos tempos modernos?
c)Quem escreveu o texto?
d) De que o autor está se referindo com o texto?

 Texto 2: Uma verdadeira fábrica
    Até o século XVIII, a produção de açúcar na colônias americanas foi a atividade mais complexa e mecanizada conhecida pelos europeus. A necessidade da produção em larga escala organizou o trabalho, nas unidades açucareiras, dentro de um rígido espírito de ordem, hierarquia, seqüência e disciplina. Visto desse ângulo, constituiu-se, caracteristicamente, em manufatura moderna. Em seu espaço, o processo produtivo decompôs o ofício manual, especializou ferramentas, formou trabalhadores parciais, agrupando-os e combinando-os num mecanismo único.
FERLINI, Vera Lúcia Amaral. A civilização do açúcar: séculos XVI a XVIII. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 46. (Coleção Tudo é história)
e) Onde era a produção de açúcar?
 Texto 3:
A jornada de trabalho dos engenhos estendia-se aos limites da exaustão física: moendo ininterruptamente, utilizavam dois turnos de trabalhadores. (...) Durante a safra, o engenho operava vinte horas seguidas (...).
FERLINI, Vera Lúcia Amaral. A civilização do açúcar: séculos XVI a XVIII. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 46. (Coleção Tudo é história)
f) Quais os turnos trabalhados nos engenhos?Quantas horas diárias? Quem trabalhava?
 Texto 4:
No século XVI, a mão-de-obra básica, em muitos engenhos, era formada por indígenas aprisionados pelas expedições portuguesas ao interior da colônia. No engenho do Sergipe, por exemplo, durante o ano de 1572, os índios ocupavam-se de tarefas de muita responsabilidade e apareciam em maior número que os africanos.
TRINDADE, Etelvina. O trabalho nos engenhos. São Paulo: Atual, 1996. p. 19
g)De acordo com o texto,quem trabalhava nos Engenhos?

Extração de ouro e diamantes (crv)

Extração de ouro e diamantes
Durante o período áureo da extração do ouro e dos diamantes em Minas, interessou à Metrópole a manutenção da ocupação indígena das regiões do vale do rio Doce e do rio Mucuri. Essa ocupação e a conservação da floresta, que cobria as regiões, serviam de barreiras naturais e dificultavam o descaminho do ouro. Com a decadência da extração do ouro e das pedras preciosas, o interesse da metrópole se deslocou para a conquista e expansão de áreas para a colonização.
Os grupos remanescentes de indígenas existentes hoje em Minas Gerais foram, em sua maioria, aqueles que sobreviveram ao processo de conquista do território, empreendido no século XIX.
Ao final da atividade, se poderá propor aos alunos a realização de uma pesquisa sobre os grupos indígenas existentes em Minas Gerais. Poderá ser proposta também a realização de uma pesquisa sobre as novas frentes de conquista do território brasileiro, por exemplo, a da região amazônica.

1) Qual a imagem que o príncipe regente tinha dos indígenas brasileiros?
2) O quê ele pretendia que fosse com eles realizado?
3) O quê era a civilização segundo a compreensão do Príncipe? Como ela poderia ser alcançada?
4) O quê significava para o Príncipe regente levar a paz para os indígenas?
5) Quais são os grupos indígenas mencionados na carta?
6) Quais os motivos são listados para se decretar guerra a esses indígenas?

Pesquisa: Preparar uma curta exposição sobre a vinda da Corte portuguesa para o Brasil.

Expansão econômica européia e descobrimentos marítimos nos séculos XV e XVI(crv)

O texto que segue trata das grandes navegações realizadas pelos europeus ao longo dos século XV e XVI. Leia-o com atenção para depois responder o que se pede.
Texto 1:
    Ao longo da História, os oceanos foram sendo lentamente enfrentados pelos homens. Há mais de 500 anos, a conquista dos oceanos, e especialmente do Oceano Atlântico, ganhou enorme impulso, no processo que é conhecido como ‘As grandes navegações’.
Enfrentar os oceanos foi tarefa coletiva. Dependeu da conjugação de interesses e esforços não apenas de reis, grandes senhores e ricos mercadores, mas também de cientistas, cartógrafos, armadores, artesãos, funcionários públicos, pilotos, e, principalmente, dos marinheiros humildes que, durante meses, às vezes anos, abandonavam a segurança de suas casas para se aventurar, em minúsculas embarcações, por ‘mares nunca de antes navegados’., imensos oceanos para eles desconhecidos.
Enfrentar os oceanos foi tarefa lucrativa, apesar das perdas humanas e materiais durante as viagens. As terras onde os europeus aportaram, na África, América e Ásia, renderam-lhes riquezas fabulosas, em geral extorquidas à força e graças à exploração do trabalho de outros povos. Os nascentes Estados nacionais europeus e seus segmentos comerciais fortaleceram-se, acumulando grande capital.
Enfrentar os oceanos foi tarefa que exigiu muitos conhecimentos. Dependeu de progressos anteriores na construção náutica, na cartografia, na astronomia, na matemática, nos primeiros instrumentos náuticos. Dependeu da formação de uma mentalidade moderna, voltada para o conhecimento, a experiência e a valorização da técnica e da ciência, em busca de novos horizontes econômicos e culturais.
Enfrentar os oceanos foi tarefa que gerou muitos conhecimentos. À medida que as viagens se sucediam, as informações sobre diversos aspectos das novas terras, mares e céus se acumulavam, bem como se aprimoravam os instrumentos científicos. Poucos períodos da História humana assistiram ao surgimento de um número tão grande de novas informações quanto o início da Época Moderna.
Enfrentar os oceanos foi tarefa arriscada. Apesar do avanço dos conhecimentos náuticos, os primeiros navegadores enfrentaram os oceanos sem saber realmente o quê encontrariam pela frente e com embarcações e instrumentos aquém de suas necessidades. A experiência acumulada nas viagens permitiu aperfeiçoar os modos de navegar e diminuir os riscos.
 AMADO, Janaína e FIQUEIREDO, Luiz Carlos. No tempo das caravelas. São Paulo: Contexto, 1992. (Col. História Contexto)
Questões:
1)       Por que enfrentar os oceanos foi tarefa coletiva?
2)       Por que enfrentar os oceanos foi tarefa lucrativa?
3)       Por que enfrentar os oceanos foi tarefa que exigiu muitos conhecimentos?
4)       Por que enfrentar os oceanos foi tarefa que gerou muitos conhecimentos?
5)       Por que enfrentar os oceanos foi tarefa arriscada?

mineração (crv) 7º ano

• Atividade III
Peça aos alunos para que observem atentamente o gráfico abaixo:
 Perguntas:
1-Qual o título do mapa? O que ele mostra?
2-O que são as áreas pintadas de bege claro?
3-O que são as áreas pintadas de roxo claro?
4-O que está dividindo as terras de domínio espanhol das de domínio português? Vocês sabem o que foi o tratado de Tordesilhas?
5-O que as setas pretas representam? Qual a direção dessas setas? Qual atividade econômica é destacada?
6-Qual o século esse mapa representa?
7-Quais conclusões podemos tirar a partir da análise desse mapa e dos documentos trabalhados acima?
8-Qual a relação existente entre mineração, território brasileiro e ocupação no século XVIII?
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corrida do ouro 7º ano crv

Documento IIl
A corrida do ouro trouxera “enxame de aventureiros e desempregados de todos recantos da colônia” e também de Portugal: a “cada ano vêm nas frotas quantidades de portugueses e de estrangeiros, para passarem às minas das cidades, vilas, recôncavos, e sertões do Brasil vão brancos, pardos, pretos e muitos índios de que os paulistas se servem. A mistura é de toda a condição de pessoa: homens, mulheres, moças e velhos, pobres e ricos, nobres e plebeus, seculares, clérigos e religiosos de diversos instintos, muitos dos quais não têm no Brasil convento nem casa.
Antonil, Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas. 1711
Documento IV
Foi a descoberta do ouro que levou à corrida dos colonos, acompanhados dos seus escravos para as capitanias mais tarde denominadas Minas Gerais (1695), Mato Grosso (1718) e Goiás (1725) e para o interior da Bahia (1726), transformando para sempre o mapa do Brasil”.
Ramos. Mineração In.Dicionário histórico da colonização portuguesa no Brasil. 1994
 Respondam as perguntas abaixo:
1-O relato de Antonil, documento I, refere-se a que época?
2-Quem vinha para as minas?
3-Qual o resultado dessa imigração para a composição da sociedade que se constituiu em Minas Gerais?
4-Por que o mapa do Brasil foi transformado com o povoamento de Minas?

Documento ll (CRV) Texto e interpretação População colonial

Documento Il (CRV) População colonial
(...) Estimativas autorizadas indicam que a população colonial de procedência européia chegou a decuplicar durante o século em que foi mais intenso o trabalho das lavras. Essa imigração, quase toda espontânea, serviu para povoar uma vastíssima região arredada do litoral, e que de outra maneira ficaria sem dúvida abandonada e talvez perdida para os portugueses, afeitos tradicionalmente à colonização costeira. O descobrimento das jazidas do extremo oeste e a fundação ali de núcleos urbanos e fortalezas, em resultado desses achados, dará como fruto a silhueta geográfica do Brasil atual."
HOLANDA, Sérgio Buarque de (org.). A época colonial, tomo I, vol. II: administração, economia, sociedade. In História geral da civilização brasileira. RJ: Bertrand Brasil, 2001, p. 310.
 Questões:
1)Quais eram as áreas de colonização preferenciais dos portugueses?
2)O documento destaca um movimento migratório. Qual foi a importância desse movimento para o território colonial?
3)Qual região, anteriormente abandonada, foi povoada?
4)O que gerou esse grande deslocamento populacional?
5)Qual característica destacada por Sérgio Buarque para qualificar a imigração?
 
Vocabulário:
a)lavras:
b) procedência;
c) imigração:
d)jazidas:
 

documentos I (CRV) Perfil da economia mineral do Estado de Minas Gerais

Documento I
Perfil da economia mineral do Estado de Minas Gerais
O Estado de Minas Gerais detém, há vários anos, a liderança na produção mineral do País caracterizando-se tanto pela diversificação das substâncias produzidas, como pelos métodos de produção empregados, desde o garimpo aos mais sofisticados métodos de lavra e beneficiamento, que induzem a formação de pequenas, médias e grandes empresas de mineração. São características marcantes de mineração no Estado, atender eficazmente, sua própria indústria de transformação, participar com parcela significativa na oferta de bens minerais para outras Unidades da Federação e contribuir, expressivamente, na pauta de exportação do País.
(...) Nos 250 municípios que apresentaram atividades de mineração regular (áreas concedidas) a mão-de-obra empregada é de cerca de 30.000 empregos diretos, dos quais 2,5% de nível superior, estando excluído o pessoal ligado a garimpos, a lavra rudimentar e terceirização nas lavras.
(...) Destaca-se o efeito multiplicador ou de encadeamento motivado pela mineração que consumindo dentro do Estado cerca de 1/3 da sua produção, aliado à importação de outros insumos (energia, minerais, etc.) gera para cada unidade monetária produzida na mineração, outras 7 unidades monetárias na indústria de transformação, assim como gera cerca de 5 outros empregos nas atividades de transformação mineral. (...).
Fonte: site www2.fiemg.com.br/sindicatos/sindiextra/perfil-economia1.htm
 
Interpretação de texto:
a) Sobre o que o texto acima fala?
b)Qual atividade econômica enfoca?
c)Em que lugar do país?
d)Qual a fonte dessa notícia?
e)O que é Fiemg?
f) Qual a importância da atividade mineradora para Minas gerais? E para o Brasil?
g)Quais os reflexos dessa atividade? O que ela  gera?
h)Quais transformações essa atividade promove nos locais nos quais é estabelecida?
i)Vocês seriam capazes de citar um exemplo de alguma cidade em Minas Gerais que se formou ou que foi profundamente transformada com a inserção da atividade mineradora? Quais os reflexos dessa atividade para o povoamento do local e para a dinamização da sua economia?
 

RECUPERAÇÃO 1º bIMESTRE - 1º ANO HISTÓRIA

 RECUPERAÇÃO DO BIMESTRE - 1º ANO HISTÓRIA
PROFESSORA ÂNGELA R.G.WERNECK

1. Qual das alternativas abaixo define melhor o que foi o Iluminismo?

A - Foi um movimento artístico do século XVI que revolucionou as artes plásticas na Europa.
            B - Foi um movimento popular que criticava o absolutismo e defendia um governo comandado pela Igreja Católica.
            C - Foi um movimento filosófico e educacional ocorrido na Europa do século XVII, que pregava a universalização do ensino (escola para todos).
            D - Foi um movimento cultural ocorrido na Europa do século XVIII que defendia a razão e combatia o regime absolutista

2. Qual das alternativas abaixo apresenta apenas posições e ideais defendidos pelos iluministas?
           A - Defesa do regime absolutista, valorização do Mercantilismo; aumento do poder político dos membros da Igreja Católica.
            B - Substituição do misticismo e crenças pela ciência; antropocentrismo; críticas ao Mercantismo e Absolutismo.
           C - Fim de qualquer forma de governo; valorização das explicações baseadas nas crenças populares; sistema econômico controlado totalmente pelo Estado.
            D - Aumento do poder das metrópoles sobre as colônias; criação de sistema de eleições diretas para escolher os reis; igualdade social (divisão

3. O pensamento iluminista influenciou vários movimentos sociais que ocorreram no século XVIII. Qual das alternativas abaixo apresenta movimentos sociais que receberam influência dos ideais do Iluminismo?
            A - Revolução Russa, Revoltas Camponesas na Idade Média, Revolução Liberal do Porto.
            B - Revolução Farroupilha, Revolução Industrial, Guerra Civil Espanhola.
            C - Independências das colônias africanas, Guerra Civil dos Estados Unidos e Independência do Brasil. 
            D - Revolução Francesa, Independência dos Estados Unidos e Inconfidência Mineira

4. Qual das alternativas abaixo apresenta nomes de importantes filósofos iluministas?

A - Alberto Magno, Aristóteles, Karl Marx e Norberto Bobbio.
            B - Leonardo Boff, Giordano Bruno, Albert Camus e Augusto Comte.
            C - Montesquieu, Voltaire, Rousseau e Diderot.
            D - Umberto Eco, Epicuro, Paulo Freire e Thomas Hobbes.
 
 5. Qual das alternativas abaixo apresenta os principais ideais iluministas que influenciaram a Inconfidência Mineira no Brasil?
           A - Fim do colonialismo; fim do absolutismo; substituição da monarquia pela República; liberdade econômica (liberalismo); liberdade religiosa, de pensamento e expressão.
            B - Valorização da monarquia como forma de governo; imposição da religião católica para toda população; fim da escravidão.
           C - Implantação do socialismo nas colônias; participação na democracia restrita aos membros do clero e da nobreza; devolução para as colônias de todo ouro retirado pelas metrópoles.
           D - Valorização do mercantilismo; desenvolvimento sustentável (defesa do meio ambiente) para todas as nações; implantação do fascismo.
 
DE ACORDO COM O SEU  LIVRO DIDÁTICO (SALA DE AULA) RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
6- Qual o juramento que os representantes do terceiro estado fizeram na "sala de jogo de pela"?
7-O que foi o "Grande Medo"?
8-De acordo com seu livro conceitue:
a)Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
b)Primeiro, segundo e terceiro Estado.
c)Antigo Regime
d)Despotismo Esclarecido
e)Girondinos e Jacobinos
f)Sans-culotes
g)Montagnards (Montanheses)
9)O que estabelecia a Constituição de 1793?
10)Qual foi a mudança obtida na Constituição de 1795?
11)Qual foi a Legislação rigorosa que o governo restaurou em 1797?
12) O que defendia Rosseau no seu documento "O Contrato Social"?
13)Por que Rosseau opunha a Monarquia?O que ele defendia como governo?
14)O que defendia Thomas Hobbes em seu clássico "Leviathan"?
15) O que divulgavam os pensadores:
a)Lavoisier
b)Charles Du Fay
c) Willian Hershel
d)Carlos Lineu
                                                                          Bom Trabalho
 
 

 

 
Relato de Jean de Léry:

“Uma vez um velho perguntou-me:
- Por que vindes vós, outros, maíres e perôs [franceses e portugueses], buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?
Respondi que tínhamos muita, mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele supunha, mas dela extraímos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente.
- E por ventura precisas de muito?
- Sim – respondi-lhe –, pois em nossa terra existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar. E um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados.
- Ah – retrucou o selvagem – tu me contas maravilhas, mas esse homem tão rico de que me falas não morre?
- Sim – disse eu -, morre como os outros.
- E quando morrem para quem fica o que deixam?
- Para os seus filhos, se os têm – respondi -, na falta destes, para os irmãos ou parentes mais próximos.
- Na verdade – continuou o velho, que não era nem um tolo -, agora vejo que vós outros maíres sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem. Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois de nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.”
(Jean de Léry. Viagem à terra do Brasil. In: Índios do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1980. pp. 199-20)

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO:
a)De que fala o texto?
b)Qual a primeira pergunta feita no texto? para quem foi essa pergunta?
c)Qual foi a resposta dada?
d) O que faziam com a lenha que levavam daqui?
e)Quem era o velho?
f)Qual era a curiosidade do velho?
g) Por que o velho depois de sanar sua curiosidade achava eles tão loucos?
h)Como era a vida do velho? Era diferente daqueles que levavam a lenha para tão longe?
i)Que tipo de lenha eles levavam?
j) quem eram os "maire" e "perõs"?
l) Quem é o autor do texto?

O que levaram daqui 7º ano

O QUE LEVARAM DAQUI

    O pau-brasil, assim chamado pelos europeus, crescia naturalmente em quase todo o litoral brasileiro, na mata Atlântica. Sua exploração, feita com base no trabalho dos indígenas, constituiu a primeira atividade econômica da nova colônia portuguesa na América, o Brasil.
    O corte das árvores e o seu transporte para os navios eram feitos pelos indígenas. Em troca, eles recebiam roupas coloridas, espelhos, canivetes, facas, etc.
    O pau-brasil só podia ser explorado com a autorização do rei de Portugal. Por isso o pau-brasil era um monopólio do rei.
    Como essa atividade não exigia que os europeus se fixassem na América, nos primeiros trinta anos os portugueses não construíam povoados, apenas construções fortificadas, as feitorias, no litoral do país, para a defesa e armazenamento do pau-brasil e outras mercadorias tiradas da terra.
    Logo em seguida ao descobrimento, praticamente toda a vegetação atlântica, localizada no litoral do Brasil, foi destruída devido à exploração intensiva e desordenada da floresta. O pau-brasil foi o principal alvo de extração e exportação e hoje está quase extinto, ligando o país à destruição ecológica. Outras madeiras de valor também foram exauridas: sucupira, canela, jacarandá, jenipaparana, peroba e urucurana.
    O encontro entre os habitantes da América e os europeus representou o confronto entre modos de vida totalmente diferentes, refletindo-se inclusive na exploração do pau-brasil. Um relato de Jean de Léry, cronista francês que esteve na América no século XVI, com um tupinambá, é bem revelador sobre o estranhamento do indígena diante do fato de os europeus vierem de tão longe buscar uma madeira.

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO:
a) Como era feita a exploração do pau-brasil?
b)quem fazia a exploração do pau-brasil?
c) O que os indígenas trocavam pelo trabalho com o pau-brasil?
d) Quem podia autorizar a retirada do pau-brasil?
e)Na época da retirada do pau-brasil o que os portugueses construíram no país?
f) Houve destruição ecológica no país naquela época? por que?
g) O modo de vida dos europeu e dos indígenas eram iguais ou diferentes? Por que?
h) Somente o pau-brasil foi retirado do país?

dicionário
a)feitorias
b)exploração
c)extração
d)exploração
e)confronto

AS RIQUEZAS DAS NOVAS TERRAS

    Ao chegar as terras que hoje conhecemos como Brasil, os portugueses encontraram um litoral exuberante, com mata fechada, densa, abundante em pau-brasil e habitada por animais desconhecidos para eles. Também se surpreenderam com os habitantes.
    O que os portugueses queriam encontrar em primeiro lugar nas novas terras eram metais preciosos: ouro e prata. Como essa riqueza não estava vista, decidiram cortar e levar para a Europa árvores de pau-brasil. Essa árvore fornecia tinta vermelha, muito boa para tingir tecidos. A madeira de pau-brasil tornava-se assim uma fonte de altos lucros para os portugueses.
    Havia muito pau-brasil nas florestas da costa brasileira. Era só cortar e levar.




Responda:
1)Qual a linha que demarca o mapa?

2) Qual o oceana que banha as terras do Brasil?
3)De acordo com o texto, como era habitada as terras brasileiras quando os portugueses chegaram aqui?
4) Pinte a área que ficava o pau-brasil no mapa.
5) O que os portugueses queriam encontrar nas novas terras?
6) O que eles levaram para a Europa no lugar do ouro e a prata?
7) para que servia o pau-brasil na Europa?
8) O mapa é de que ano?

Mar Português 7º ANO

MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa
 
Questões:
a)Qual é o assunto tratado pelo poeta nesses versos?
b)A que oceano ele se refere quando diz "mar salgado"?
c) Por que ele diz"as noivas ficaram por casar"?
 
 

domingo, 5 de maio de 2013

QUESTÕES SOBRE O PERÍODO POMBALINO 1º ANO


Exercícios sobre o Período Pombalino

Questão 1

“Os motivos internos do despotismo esclarecido estavam na emergência de novas forças sociais que se impunham com valores próprios e cada vez mais conscientes de sua importância.” – Mendes Jr., Roncari, Maranhão.

  • Assinale a afirmativa ERRADA sobre as tentativas de modernização do absolutismo português.
    a) Antes de Pombal, a modernização da tecelagem portuguesa visava reduzir a subordinação econômica à Inglaterra, mas foi frustrada com o Tratado de Methuen, em 1703, aumentando a dependência.
    b) Para Pombal, aumentar o poder absoluto do rei implicava reduzir a influência dos jesuítas, limitando a sua ação, na metrópole e na colônia, sobre a educação e as missões religiosas.
    c) O reforço do absolutismo no plano econômico resultou na criação de companhias de comércio, como a do Grão-Pará e Maranhão, restringindo a já então pequena liberdade comercial.
    d) A essência da política pombalina consistia na aplicação rigorosa de princípios iluministas e fisiocráticos, que o caracterizaram como déspota esclarecido.
    e) Apesar do incentivo às culturas de exportação e da criação de companhias monopolistas para o Norte, a extinção do Estado do Maranhão e Grão-Pará e a localização da capital do Brasil no Rio de Janeiro refletiram o maior interesse pombalino pela mineração e pela pecuária do Extremo Sul.
     Questão 2
    Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal (1699 - 1782), dirigiu durante 27 anos a vida política e econômica de Portugal, como ministro do Rei D. José I. Em razão da atuação de Pombal, é correto fazer as seguintes afirmações.
  • (  ) Durante o seu governo, foram criadas comissões encarregadas de fazer a demarcação das fronteiras entre terras do domínio português e terras do domínio espanhol, no território americano.
    (  ) Na sua luta contra os jesuítas, Pombal tentou atingi-los estendendo a lei de liberdade dos índios (1755) a todo o Brasil.
    (  ) O antijesuitismo, desenvolvido na época, foi uma estratégia de Pombal para acusar a Companhia de Jesus de ser um estado dentro de outro estado e, dessa maneira, justificar a expulsão dos jesuítas do Brasil.
    (  ) As rigorosas leis pombalinas acabaram por incentivar a "reforma geral no ensino", tornando-o mais complexo e multiplicando as escolas e as ordens responsáveis por elas, o que deu maior desenvolvimento à cultura colonial.
    (  ) Os jesuítas não se submeteram às ordens de Pombal e reagiram apoiando o governo de D. José I.
    Questão 3
    Após a morte de D. João V, em 1750, ascendeu como ministro Sebastião José de Carvalho Melo, futuro Marquês de Pombal. A administração pombalina destacou-se pela:
  • a) aproximação diplomática com o reino espanhol, em nome do interesse comum, contendo os abusos ingleses.
    b) adoção da escolástica, promovendo o desenvolvimento científico.
    c) valorização da gramática normativa portuguesa, resgatando o prestígio do latim.
    d) distensão do despotismo esclarecido, afirmando uma administração política e econômica liberal.
    e) redefinição da estrutura do ensino português, implementando o financiamento estatal.
     Questão 4
    A longa administração pombalina (1750-1777) causou controvérsias ao expulsar os jesuítas de Portugal e de todos seus domínios, em 1759. Tal expulsão, que implicava o confisco dos bens dos religiosos, pode ser atribuída:
  • a) ao enorme déficit do Tesouro português, provocado pelas despesas feitas com construção de Lisboa, destruída pelo terremoto de 1755.
    b) à antipatia que o ministro, seguidor da filosofia iluminista, nutria pelos jesuítas, responsáveis pelo atraso cultural do país.
    c) à vontade de igualar-se à monarquia francesa que praticava o despotismo esclarecido.
    d) ao processo de centralização administrativa que exigia a eliminação da Companhia de Jesus, acusada de formar um estado à parte.
    e) à não aceitação de Pombal da política do despotismo esclarecido, que era bastante defendida pelos inacianos.




BANCO DE QUESTÕES OURO E DIAMANTES NO BRASIL 1º ANO



Questão 1: Analise as afirmativas abaixo, relacionadas às atividades econômicas no Brasil colonial.
I. A área colonial recebeu intenso fluxo de migração interna e externa e nela predominou, inicialmente, uma atividade econômica sem o suporte adequado de outras, o que gerou escassez de alimentos e inflação.
II. Salvador deixou de ser a capital do Brasil, sendo substituída pelo Rio de Janeiro, que possuía melhor localização, segundo os interesses da Coroa.
III. A metrópole passou a exercer um maior controle fiscal e político sobre a área colonial em questão, aumentando o corpo de funcionários administrativos.
Os fatos I, II e III referem-se à/ao:
A - mineração;
B - pecuária;
C - cana-de-açúcar;
D - pau-brasil.

Questão 2: As idéias do iluminismo foram importantes para a divulgação de concepções de mundo que condenavam a escravidão e o feudalismo. No Brasil, na época, movimentos políticos foram influenciados por estas idéias. A Inconfidência Mineira, por exemplo, no século XVIII:
A - fracassou nos seus planos e foi fortemente reprimida pelas medidas tomadas por Portugal;
B - teve a participação de escravos, lembrando a estrutura da Revolta dos Alfaiates, que aconteceu na Bahia;
C - foi uma rebelião de caráter popular que envolveu intelectuais entre as lideranças;
D - defendeu, com clareza, o fim da escravidão, seguindo, de forma revolucionária, os ideais do liberalismo.

Questão 3:  A mineração na capitania das Minas Gerais, no século XVIII, gerou intensas transformações políticas, sociais e econômicas no Brasil colonial, entre as quais podemos destacar, exceto:
A - surgimento de novas áreas de produção agropastoril para abastecer o mercado mineiro;
B - mudança da sede administrativa de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763;
C - aparecimento dos libertos originados de uma sociedade profundamente democrática;
D - estabelecimento de um Estado fiscal-tributário para assegurar a arrecadação régia.

Questão 4:  Leia este trecho: De acordo com um documento de 1781, era a Capita-nia de Minas Gerais povoada “de mineiros, negociantes e o. ciais de diferentes ofícios”. Os mineiros eram os que davam maior lucro à Coroa, em razão dos quintos, mas eram os “mais pensionados, pelas grandes despesas que fazem em escravos, ferro, aço, pólvora e madeiras, tudo indispensável para a laboração de suas feitorias”. Os roceiros e fazendeiros ocupavam-se das suas culturas e da criação de gado, pagando dízimo de sua produção. Os negociantes, por sua vez, eram “utilíssimos”, deles redundando a “S. Majestade a utilidade do contrato das entradas”. Finalmente, “os mais povos das minas se ocupa cada um no exercício que têm, e dão a Sua Majestade a utilidade conforme o uso de seu viver, ainda que haja muitos vadios, e pela sua vadiação, chegam a ser facinorosos e homicidas, o que não aconteceria se houvesse modo de os reprimir e conservar debaixo de uma rigorosa sujeição, porém, como nas minas têm os seus habitantes a liberdade de darem de comer a todos aqueles, que às horas o procuram, dão assim causa a muitas desordens”. Descrição Geographica, topographica, histórica e política da Capitannia de Minas Gerais, Revista do Instituto Histórico e Geográ. co Brasileiro. 71 (1908).p. 190. (Adaptado) A partir das informações contidas nesse trecho de documento, é correto afirmar que:
A - os roceiros e fazendeiros, ocupados com suas terras de plantar e de criar, eram isentos do pagamento de impostos, o que lhes possibilitava um lucro maior que o dos mineradores;
B - os segmentos da sociedade mineira dedicados a outros negócios e ofícios, além dos de minerar, plantar e criar, não geravam riquezas para Portugal, porque não pagavam os direitos de entrada na Capitania;
C - os vadios, que tendiam, em razão do seu ócio, a se tornar malfeitores, eram perseguidos pela população e duramente reprimidos pelas autoridades, que temiam a generalização das desordens nos núcleos urbanos;
D - os mineradores, responsáveis por grandes investimentos na atividade de extração do ouro, eram aqueles que, por meio do pagamento do quinto, mais contribuíam para o enriquecimento do Real Erário.


Questão 5:  No texto:“Era nesse palácio que nos dias festivos do Contratador se reuniam seus amigos e pessoas importantes do Tijuco: havia aí jantares suntuosos à Luculo, à tarde passeios no jardim e pescaria no tanque em escaleres dourados, à noite bailes e representações teatrais: representavam-se os Encantos de Medéia, O anfitrião, Porfiar armando, Xiquinha por amor de Deus, e outras peças conhecidas daqueles tempos. É excusado dizer o luxo que Francisca da Silva ostentava nessas ocasiões, e as homenagens e congratulações que recebia dos convivas. O dinheiro e o poderio do amante elevavam-na à condição das senhoras das famílias as mais distintas!” SANTOS, Joaquim Felício dos. (...), 1976, p. 124-5. Indique a alternativa que descreve corretamente o contexto histórico em que se inscreve:
A - Descreve aspectos do cotidiano de ricos mineradores de ouro, da região de Vila Rica, na Capitania das Minas Gerais, no início do século XVIII
B - Indica o modo de vida e costumes dos donos de engenho da região produtora de açúcar no Nordeste brasileiro, no Período Colonial
C - Trata-se de um texto literário que descreve os costumes da nobreza portuguesa na corte de D. João VI, no Rio de Janeiro, no início do século XIX
D - O recorte de texto em questão descreve o poderio financeiro e a vida cultural no Distrito Diamantino, em Minas Gerais, no século XVIII
E - O autor descreve os costumes e a vida devassa dos portugueses enriquecidos pela atividade colonial no Brasil Colônia.

Questão 6:  -

O mapa registra a expansão territorial da Região Centro-Sul, no Período Colonial, como resultado das atividades de:
A - cultivo e torrefação do café;
B - produção e comercialização do açúcar;
C - mineração de ouro e diamantes e da pecuária;
D - mineração do sal e lavoura algodoeira;
E - combate aos quilombos e aos invasores estrangeiros.


sexta-feira, 3 de maio de 2013

CONJURAÇÃO MINEIRA 1º ANO

 A Inconfidência Mineira
As condições internas e externas que levaram à inconfidência Mineira, o primeiro movimento que manifestou com clareza suas intenções de romper os laços coloniais, constituem o assunto do texto que segue.
 
       Dentre todos os motins, conspirações, revoltas e rebeliões ocorridos no Brasil Colônia, o primeiro a realmente manifestar com clareza suas intenções de romper com os laços coloniais ocorreu em Vila Rica, Minas Gerais, entre 1788 e 1789. Ao contrário de movimentos anteriores, que muitas vezes não passaram de reivindicações parciais, a chamada Inconfidência Mineira pretendia, sobretudo, a Independência do Brasil em relação a Portugal.
            No final do século XVIII, a Capitania de Minas Gerais, a mais rica do Brasil, sentia duramente as restrições e a violência da situação colonial. Durante muitas décadas, o ouro brasileiro havia chegado em grandes quantidades aos cofres portugueses, mas agora este fluxo começava a diminuir. O "quinto", a velha taxação que obrigava os mineradores a entregarem 1/5 de todo o metal extraído para Portugal, já não bastava para satisfazer necessidades da Coroa, e os portugueses queriam mais. Ao mesmo tempo, uma série de restrições econômicas paralisava a vida da Colônia, obrigando-a a viver sem indústrias e a importar tudo o que consumia. O domínio colonial português estrangulava o dia-a-dia dos brasileiros.
No plano internacional, mudanças importantes estavam ocorrendo, novas idéias aplicadas na prática demonstravam que era possível a libertação da dominação colonial, e nas colônias da América muita gente sonhava extirpar de sua terra a violência, a opressão, a injustiça foi nesse contexto que um grupo de brasileiros - quase todos muito ricos e membros da elite de Minas Gerais - planejou um movimento capaz de transformar Brasil na primeira república independente da América do Sul.
            Um personagem vai se destacar ao longo dessa história: o alferes Joaquim José da Silva Xavier, chamado de Tiradentes, que acabaria sendo não só o mais destacado personagem da Inconfidência Mineira, como também um dos mais significativos da História do Brasil.
(Carlos Guilherme Mola. Tiradenfes e a Inconfidência Mineira. São Paulo, Ática, p. 2.)
Questões sobre o texto:
1] O que pretendia a inconfidência Mineira? 
2] Cite as principais condições internas que provocaram a revolta mineira.
3] Por que o contexto internacional favoreceu a inconfidência? 
4) Faça um resumo do texto
5) O que significava o "Quinto"?
6)Qual era o plano internacional para a libertação da dominação colonial?
7)Quem foi Joaquim José da Silva Xavier? Qual a sua importância para a História?

O CICLO DO OURO 1° ANO

 O ciclo do ouro
A época do ouro
         Com a descoberta de metais preciosos pelos bandeirantes, iniciou-se no Brasil um novo ciclo econômico: a mineração ou ciclo do ouro, que no século XVIII provocou grandes mudanças na colônia e na política da metrópole.
A exploração do ouro ocorria de duas formas:
· Faisqueiras: pequenas extrações realizadas por uma pessoa apenas ou com um pequeno número de escravos. O ouro era extraído de depósitos superficiais, geralmente nas areias ou nos cascalhos dos rios e riachos. Era o ouro de lavagem.
· Lavras: estabelecimentos maiores onde era usado grande número de escravos. O ouro era extraído das vertentes das colinas, com instrumentos especializados.
O rigor da metrópole
 Para tirar maior proveito da exploração do ouro, a metrópole portuguesa agiu com bastante rigor não só na fiscalização, como também na cobrança dos impostos. Criou um órgão, a Intendência das Minas, para fiscalizar a administração, a distribuição das jazidas e a cobrança dos impostos.
O quinto para a Coroa.
Portugal cobrava 20% de todo o ouro explorado; era o imposto do quinto. Para evitar -. fraudes e melhor fiscalizar a cobrança desse imposto, Portugal, em 1719, ordenou que fossem instaladas as Casas de Fundição. Os mineradores deveriam levar o ouro para uma Casa de Fundição, onde ele seria fundido em barras e já retirada a parte da Coroa. Era proibida a circulação de ouro em pó ou em pepitas. Quem não cumprisse esse regulamento , poderia ser preso, perder todos os seus bens ou ser degredado.
A descoberta dos diamantes
      Em 1729, foram descobertos diamantes no Arraial do Tijuco (atual Diamantina, em Minas Gerais). A região foi demarcada e isolada, criando-se o Distrito Diamantino.
         A exploração dos diamantes foi dada a homens de posse, que eram obrigados a pagar uma quantia anual fixa a Portugal. Mais tarde, a exploração dos diamantes ficou sob o controle direto da metrópole.
Aumentam os impostos
     Em meados do século XVIII, a mineração atingiu seu apogeu. O imposto do quinto foi fixado em 100 arrobas de ouro por ano, o que equivalia a 1.500 quilos.
         Enquanto a mineração manteve uma alta produção, os impostos eram pagos regularmente. Entretanto, no final do século, a mineração começou a declinar, não pelo esgotamento das jazidas, mas pelas dificuldades técnicas que os mineiros tinham para explorar o ouro de maior profundidade.
         Como a quantidade de ouro explorada era -. menor, os mineradores não conseguiam pagar as cotas estabelecidas. Portugal criou, então, a derrama, que era a cobrança dos impostos atrasados. Essa medida portuguesa provocou um profundo descontentamento, gerando várias revoltas, dentre as quais se destaca a Inconfidência Mineira.

Com base no texto, responda:
I – Quais eram as 2 formas de extração de ouro no Brasil, no século XVIII?
II – A metrópole portuguesa agiu com bastante rigor não só na fiscalização, como também na ___________ _________________. Criou um órgão, a ______________________________, para fiscalizar a administração, a distribuição das jazidas e a __________________________________ .
III – Como se chamava o imposto de 20% de todo o ouro explorado, cobrado por Portugal?
IV – Como ocorria a fiscalização da cobrança dos impostos sobre o ouro?
V – Coloque F para Falso e V para verdadeiro:
a) Além de ouro, também se descobriram jazidas de diamantes no Brasil. (    )
b) A exploração de diamantes foi permitida a toda a população, inclusive escravos.(    )
c) Quando a mineração no Brasil atingiu seu apogeu, o imposto do quinto foi fixado em 1.500 arrobas de ouro por ano. (    )
d) Quando a mineração começou a entrar em crise, muitos colonos ficaram devendo impostos ao governo português. (    )
e) A descoberta de metais preciosos não provou nenhuma mudança na colônia e na política da metrópole.
VI – Para a cobrança de impostos atrasados, Portugal criou a ______________. Essa medida provocou profundo ____________________, gerando várias ________________ , dentre as quais destaca a ____________________.

GRANDES NAVEGAÇÕES 1º ANO

01.  Ao contrário dos portugueses, que buscavam atingir as Índias contornando a costa africana, Colombo:
a) concentrou suas navegações na parte Norte da América, em busca de uma passagem ao Noroeste para o continente asiático;
   b) dirigiu-se para o Oeste em busca da passagem Sudeste para o continente asiático;
    c) planejou atingir o Leste, onde se encontravam as Índias, viajando no sentido Oeste;
   d) navegou pelo Oceano Atlântico em direção ao Canal da Mancha e Mar do Norte, seguindo as instruções do Rei de Portugal;
   e) concentrou suas navegações na parte Leste, em busca de uma passagem Noroeste para as Índias.
 
02.   "... Diziam os mareantes, que depois desse cabo não há nem gente nem povoado algum; a terra não é menos arenosa que os desertos da Líbia, onde não há água, nem árvores, nem erva verde; e o mar é tão baixo, que a uma légua da terra não há fundo mais que uma braça."
      O texto faz referência à época:
a) das Grandes Navegações no início da Idade Média;
b) da Revolução Industrial na Idade Contemporânea;
c) do expansionismo marítimo lusitano;
d) das navegações fenícias;
e) do neocolonialismo.
 
03. A esquadra enviada por D. Manuel, rei de Portugal, às Índias, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, tinha como objetivo:
 
a) estabelecer uma sólida relação comercial e política com os povos do Oriente;
b) procurar outro caminho que conduzisse ao Oriente sem utilizar o Mediterrâneo;
c) combater a pirataria nas Colônias portuguesas na costa oeste da África;    
d) confirmar a existência de minas de metais preciosos no sul da Ásia;
e) verificar as possibilidades de exploração de mão-de-obra escrava.

04.
Associe corretamente:
(A) Caboto                                         I.   Dinastia que iniciou as navegações francesas.
(B) Valois                                     II.  A serviço da Inglaterra, atingiu a região do Labrador.
(C) Francis Drake                                   III. Fundador da Nova França. 
(D) Walter Raleig                  IV. Realizou a segunda viagem de circunavegação.
(E) Jacques Cartier                                 V.  Criador da colônia da Virgínia.

a) A - I; B - III; C - IV; D - V; E - II
      b) A - IV; B - II; C - III; D - V; E - I
      c) A - II; B - I; C - IV; D - V; E - III
      d) A - V; B - IV; C - II; D - III; E - I;
      e) A - IV; B - V; C - II; D - I; E - III

05.Destaca-se como resultado das descobertas e da expansão luso-espanhola nos tempos modernos a:
 
 
a) diminuição do comércio entre Europa e Novo Mundo, com a hegemonia do mar Mediterrâneo;
b) formação de novos impérios na África e na Ásia, com a ampliação do comércio entre os dois continentes;
c) defesa das culturas nativas das Américas pelo Clero e pelo Estado;
d) abertura de uma nova era de navegação e comércio, não mais concentrada no Mediterrâneo e sim no Oceano Atlântico;
e) preservação da autonomia política das nações conquistadas, a exemplo do México e do Peru.

06. "O apoio financeiro da classe mercantil foi decisivo para o sucesso do movimento revolucionário, que faz surgir um novo Estado Nacional, mais forte e mais centralizado, e eminentemente mercantilista."
O movimento revolucionário mencionado no texto e referente à História de Portugal está ligado:
 
 
a) à Reconquista cristã do território português aos árabes;
b) à atuação de Afonso Henrique de Borgonha, fundador do Reino de Portugal;      c) à ascensão do Mestre de Avis ao trono português;
d) à dominação dos Felipes sobre Portugal;
e) à Restauração Portuguesa, que marca o fim da dominação espanhola.
 
07. Sobre as Navegações e os Descobrimentos, assinale a alternativa falsa:
 
a) Com os Descobrimentos, o eixo-econômico transferiu-se do Mediterrâneo para o Atlântico.
b) O Canadá foi explorado principalmente pelos franceses.
c) O que melhor explica o pioneirismo luso nas navegações é a posição geográfica de Portugal.
d) A Espanha retardou a sua participação na Expansão Marítima porque estava ainda em luta com os mouros e em processo
de unificação política.
e) A primeira viagem de circunavegação foi realizada pelo português Fernão de Magalhães.

08. Entre as principais conseqüências da Expansão Marítima, encontramos, exceto:
a) o descobrimento de metais preciosos no Novo Mundo e a aceleração da acumulação capitalista;
b) a descoberta de novos mercados, fornecedores de matérias-primas e consumidores de produtos industrializados;
c) a mudança do eixo econômico europeu, do mar Mediterrâneo para os oceanos Atlântico e Índico;
d) a formação dos impérios coloniais, vinculados ao Sistema Colonial Tradicional e ao processo de europeização do mundo;
e) o renascimento da escravidão em bases capitalistas e o desenvolvimento do mercantilismo.
 
09. Com relação aos indígenas brasileiros, pode-se afirmar que:

a) os primitivos habitantes do Brasil viviam na etapa paleolítica do desenvolvimento humano;
b) os índios brasileiros não aceitaram trabalhar para os colonizadores portugueses na agricultura não por preguiça, e sim porque não conheciam a agricultura;
c) os índios brasileiros falavam todos a mesma "língua geral" tupi-guarani;
d) os tupis do litoral não precisavam conhecer a agricultura porque tinham pesca abundante e muitos frutos do mar de conchas, que formavam os "sambaquis"
e) os índios brasileiros, como um todo, não tinham homogeneidade nas suas variadas culturas e nações.
 
10. Os povos pré-colombianos, maias, astecas e incas, já apresentavam uma notável organização. O estágio de desenvolvimento em que se encontravam era:
      a) a selvageria
      b) a barbárie
      c) a transição de selvagem para barbárie
      d) a civilização
      e) o Paleolítico