A CONQUISTA DO NORDESTE AO AMAZONAS
ATIVIDADES DO LIVRO DIDÁTICO PAG.253
HISTÓRIA 7º ANO RADIX
1) Qual era a região mais rica da colônia até o iníciodosec XVII?
2)Por que houve a necessidade de criação do gado bovino na colônia?
3)Na questão de mão-de-obra qual a diferença da cana-de-açúcar para a pecuária?
4)Quem eram os vaqueiros e como era o seu pagamento?
5)Como ocorreu a expansão da atividade pecuária e como originou as fazendas no interior?
6)Como ficou apelidado o Rio São Francisco? Por que?
7) Quais as principais regiões da criação de gado?
8)Por que houve a ocupação da Amazônia?
9)Oque era as "Drogasdo Sertão"?
10) Qual a função dos jesuítas?
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
SENHORES E ESCRAVOS 7º ano
Senhores e escravos - PIP
Durante o ciclo da cana-de-açúcar, a sociedade colonial se
definia a partir da casa-grande e da senzala.Formando o poderoso grupo
socio-econômico da colônia, havia os brancos colonizadores, donos dos engenhos,
que habitavam as casas-grandes. O poder dessa aristocracia canavieira ia além
de suas terras, expandindo-se pelas vilas, dominando as Câmeras Municipais e a
vida colonial.
A autoridade do
senhor de casa-grande era absoluta: em família a obediência lhe era
incondicional e o respeito como chefe superior, indiscutível, estando as
mulheres submetidas a um papel subordinado, complementar. A sociedade açucareira
teve, assim, um carácter explicitamente patriarcal.
ATIVIDADES:
1- leitura do texto
2- responda:
a)Qual o grupo sócio-econômico formado formado na colônia?
b)por que era absoluta a autoridade do senhor de engenho?
c)Como era a situação dos escravos?
d)Como era o trabalho dos escravos?
e) Quem era o feitor?
f)Quais os outros tipos de trabalho existentes na colônia?
Os Escravos na Produção do açúcar no Brasil Colonial pip 7º ano
OS ESCRAVOS NA PRODUÇÃO DO AÇÚCAR NO BRASIL COLÔNIA-PIP
As fazendas produtoras de açúcar no período histórico da
colonização no Brasil eram referidas como engenho de açúcar. O termo também
define as maquinas utilizadas para moer a cana-de-açucar. Os engenhos de açúcar eram predominantes no
nordeste e destinavam a sua produção de açúcar para a metrópole portuguesa e
para o mercado europeu.
O engenho era
composto pela casa-grande, senzala, capela, horta e o anavial. Era utilizada a
mão-de-obra escrava dos negros africanos. Depois da expulsão dos holandeses, a produção
do açúcar brasileiro passou a sofrer a concorrência do açúcar holandês
produzido nas ilhas da América Central.
O chamado
engenho-banguê incluía a moeda, a casa das caldeiras e a casa de purgar. Os
engenhos resistiram até o século XX, nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro,
Alagoas e São Paulo.
Foram finalmente extintos, a partir da evolução da
agroindústria e o surgimento das usinas de açúcar e álcool.
No engenho, as etapas de produção do açúcar iniciavam-se na
moagem de cana. Na moagem era extraído o caldo de cana; posteriormente
encaminhado para o tanque e depois armazenado.
Para a produção da cachaça, o caldo era armazenado para a fermentação e destilação.
Na produção do açúcar, o caldo era colocado em tachos de cobre em fogo, até a
etapa do resfriamento do mel.
ATIVIDADES:
1) RESPONDA:
a) O que era um engenho de açúcar?
b) Para onde era destinada a açúcar do Brasil?
c)Como era composto o Engenho?
d)Onde existiam os Engenhos no Brasil Colônia?
e)Quais as etapas de produção do açúcar?
f) Como era a produção da cachaça?
O Engenho de açúcar colonial pip 7º ano
O ENGENHO DE AÇÚCAR COLONIAL- PIP
O engenho de açúcar colonial foi a primeira atividade econômica de grande escala exercida pelos portugueses nas terras coloniais.
A produção do açúcar seguia uma lógica de funcionamento nos engenhos coloniais. Existiam duas principais formas de engenho: os movidos ou deslocados por força animal (que eram chamados de trapiches); e os engenhos movidos por força hidráulica, ou seja, movidos pela água (denominados reais).
Nenhuma das etapas de produção poderia faltar, desde a preparação da terra, plantio, colheita, corte e transporte (feitos em barcas e carros de boi), moagem, cozimento, purga, branqueamento, até a secagem e a embalagem. O processo de produção do açúcar passava por todas essas etapas.
Na moenda, trabalhavam um feitor-pequeno, um lavadeiro e 15 escravos. Lá, a cana-de-açúcar que havia sido colhida e transportada era moída e prensada por grandiosas e pesadas engrenagens.
Depois de moer e prensar a cana, o caldo obtido era cozido na casa das fornalhas (cozinha). Nesse recinto trabalhavam aproximadamente 28 escravos, um mestre de açúcar, um banqueiro, dois caldeireiros de melar e um caldeireiro de escumar. Nas fornalhas retirava-se toda a impureza e produzia-se um caldo chamado de melaço.
O melaço era levado para a casa de purgar e ficava lá por duas semanas em formas de barros com furos de drenagem (nesse momento, a aguardente poderia ser produzida). Nessas formas colocavam-se água e barro juntamente com o melaço. Depois de 40 dias eram produzidos três tipos diferentes de açúcar (escuro, mascavo e branco). Para a realização desse processo na casa de purgar, eram necessários um purgador e cinco escravos.
A última parte da produção do açúcar nos engenhos coloniais era a etapa da secagem e embalagem do produto. Para isso, utilizavam-se um caixeiro e 19 escravos, que cortavam o melaço sólido (açúcar) e separavam os diferentes açúcares. Após a separação, o açúcar era batido, esfarelado e embalado.
No final do processo da produção do açúcar e do funcionamento do engenho colonial, tudo o que era produzido nos engenhos era enviado por navio aos mercadores europeus que negociavam o açúcar na Europa por um alto custo. A produção de açúcar, no período colonial, moveu a economia no Brasil.
A produção do açúcar seguia uma lógica de funcionamento nos engenhos coloniais. Existiam duas principais formas de engenho: os movidos ou deslocados por força animal (que eram chamados de trapiches); e os engenhos movidos por força hidráulica, ou seja, movidos pela água (denominados reais).
Nenhuma das etapas de produção poderia faltar, desde a preparação da terra, plantio, colheita, corte e transporte (feitos em barcas e carros de boi), moagem, cozimento, purga, branqueamento, até a secagem e a embalagem. O processo de produção do açúcar passava por todas essas etapas.
Na moenda, trabalhavam um feitor-pequeno, um lavadeiro e 15 escravos. Lá, a cana-de-açúcar que havia sido colhida e transportada era moída e prensada por grandiosas e pesadas engrenagens.
Depois de moer e prensar a cana, o caldo obtido era cozido na casa das fornalhas (cozinha). Nesse recinto trabalhavam aproximadamente 28 escravos, um mestre de açúcar, um banqueiro, dois caldeireiros de melar e um caldeireiro de escumar. Nas fornalhas retirava-se toda a impureza e produzia-se um caldo chamado de melaço.
O melaço era levado para a casa de purgar e ficava lá por duas semanas em formas de barros com furos de drenagem (nesse momento, a aguardente poderia ser produzida). Nessas formas colocavam-se água e barro juntamente com o melaço. Depois de 40 dias eram produzidos três tipos diferentes de açúcar (escuro, mascavo e branco). Para a realização desse processo na casa de purgar, eram necessários um purgador e cinco escravos.
A última parte da produção do açúcar nos engenhos coloniais era a etapa da secagem e embalagem do produto. Para isso, utilizavam-se um caixeiro e 19 escravos, que cortavam o melaço sólido (açúcar) e separavam os diferentes açúcares. Após a separação, o açúcar era batido, esfarelado e embalado.
No final do processo da produção do açúcar e do funcionamento do engenho colonial, tudo o que era produzido nos engenhos era enviado por navio aos mercadores europeus que negociavam o açúcar na Europa por um alto custo. A produção de açúcar, no período colonial, moveu a economia no Brasil.
ATIVIDADES:
1) RESPONDA:
a) Qual a primeira atividade do Brasil colônia?
b) Quais as principais formas de engenho existente no Brasil colônia?
c)O que significa trapiches?
d)Quais eram as etapas de produção nos engenhos?
e)Quem trabalhava na moenda e o que faziam?
f)Quem trabalhava na fornalha e o que faziam?
g)Para onde levam o melaço?
h)Quais os tipos de açúcar eram produzidos?
i)Quem trabalhava na secagem e embalagem do açúcar?
2-COMPLETE AS LACUNAS:
a)O _____________________________ foi a primeira atividade do Brasil colonial.
b) Havia duas formas de engenho:os movidos por_____________________________ e o movidos pela força______________________________.
c)Na________________________ a cana de açúcar era moída e prensada por pesadas engrenagens.
d) Nas ______________________________ retirava toda a impureza e produzia um caldo chamado ______________________________.
e) Na casa de purgar era necessário_______________ escravos.
f) tudo que era produzido nos engenhos era levado para o _______________ aos ____________________ europeus que negociavam o _______________________ na ______________________ por um alto custo.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
IMPÉRIO 1º ano
Império
O período do Brasil Império teve início em 1822, com a proclamação da Independência, e durou até 1889, quando foi instaurada a República. Inicialmente, países europeus não reconheceram o reinado de D. Pedro I.Os Estados Unidos, que através da Doutrina Monroe defendiam a autonomia do continente americano, foram os primeiros a aceitar a emancipação política do Brasil. A Coroa Portuguesa somente reconheceu a independência do Brasil em agosto de 1825, após intervenção da Inglaterra, que obteve assim inúmeras vantagens comerciais. Portugal também recebeu 2 milhões de libras, a título de indenização.
A Carta de 1824 foi a primeira Constituição do país, cujas leis vigoraram durante todo o Brasil Império. o documento estabeleceu, entre outros pontos, a Monarquia Constitucional, com governo centralizado; sistema representativo com Senado e Câmara dos Deputados; quatro poderes políticos harmônicos – Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador -, este último exercido pelo Imperador. O direito de votar e de se eleger estava vinculado à posição social e patrimônio financeiro, o que excluía a maior parte da população.
Durante o início do período imperial o país atravessava grave crise econômica. As lavouras tradicionais de exportação, como cana de açúcar, algodão e tabaco entraram em decadência com a concorrência de outros países. Além do mais, o Brasil tinha mais custos com a importação de manufaturas do que os ganhos obtidos com a exportação de produtos agrícolas.
Mas não era só na área econômica que D. Pedro I enfrentava dificuldades. Em 1826, com a morte de D. João VI, o trono português passou a pertencer ao imperador do Brasil. Pressionado pela elite brasileira, que temia a recolonização do país, D. Pedro I renunciou em favor de sua filha, D. Maria da Glória. Como ainda era criança, o trono passou a ser regido por D. Miguel, irmão de D. Pedro I, que, com apoio de outros países, foi aclamado rei em 1828.
Para reaver o trono, o imperador decidiu ajudar financeiramente a luta contra D. Miguel em Portugal. Isso aumentou mais ainda a crise econômica e o descontentamento das forças políticas de oposição brasileira. Outros acontecimentos deixavam clara a insatisfação popular, como as Revoluções Liberais de 1830, protestos contra o assassinato do jornalista Líbero Badaró, que fazia críticas ao governo, e lutas de rua entre brasileiros e portugueses, como a Noite das Garrafadas, levaram D. Pedro I a abdicar, em 1831.
Período Regencial (1831 a 1840)
Filho de D. Pedro I, Pedro de Alcântara foi aclamado imperador do Brasil. O regime monárquico foi mantido e três regentes escolhidos para governar em nome do soberano, até que atingisse a maioridade, o que aconteceria em 1843. O período regencial foi um dos mais conturbados da história do Brasil. Proprietários rurais do Sudeste dominavam o governo e as províncias lutavam por maior automia política. A disputa ameaçava dividir o Império em regiões independentes.
Em 1834 o Ato Adicional introduziu modificações na Constituição de 1824. O Conselho de Estado (cujos representantes eram favoráveis à restauração do Primeiro Reinado) foi extinto, Assembleias Legislativas provinciais foram criadas e a cidade do Rio de Janeiro transformada em município neutro da corte. A Regência Una foi instituída no lugar da Trina. Eleita por votação nacional, fortaleceria os setores aristocráticos regionalistas e federativos.
As disputas políticas permaneceram acirradas e, em 1840, para retirar os conservadores do poder, os liberais propuseram a antecipação da maioridade do Imperador. A Revolução Parlamentar ou Maiorista terminou com a regência e deu início, três anos antes do previsto, ao governo pessoal de D. Pedro II, que duraria até 15 de novembro de 1889.
Parlamentarismo
Em 1847, foi criado o cargo de Presidente do Conselho de Ministros, também chamado Chefe de Gabinete, cargo semelhante ao do primeiro-ministro nos países europeus. O regime tornou-se então Parlamentarista desde essa data até a proclamação da República (1889). O Parlamentarismo brasileiro foi chamado de "Parlamentarismo às avessas", já que o poder Legislativo, ao invés de nomear o Executivo, estava subordinado a este.
Fim do Império
As mudanças econômicas e sociais a partir da metade do século XIX levaram à proclamação da República. A Guerra do Paraguai (1864-1870), que obrigou o Brasil a contrair empréstimos vultosos e provocar um desequilíbrio financeiro, acirrou a insatisfação com o regime monárquico. Além disso, a classe média formada por profissionais liberais, funcionários públicos, estudantes, etc, queria mais liberdade e poder de decisão. A sucessão do trono também era questionada, já que D. Pedro II tinha apenas filhas mulheres. A princesa Isabel, que assumiria o poder após a morte do pai, era casada com um francês, o que levantava o temor de o país ser governado por um estrangeiro.
A abolição da escravatura também colaborou para o fim do Brasil Império, que perdeu importante apoio das elites agrárias, prejudicadas com a decisão do governo de não indenizá-las de acordo com o número de escravos alforriados.
Desgastado, o Império tentou promover reformas na ordem política. Um novo Ministério da Guerra foi formado, sob o comando de Afonso Celso de Assis Figueiredo, o visconde de Ouro Preto. Ele ficaria responsável por garantir a sucessão da monarquia.
Apesar de descrente com a Monarquia, o movimento de 15 de novembro de 1889 não contou diretamente com a participação popular. No Rio de Janeiro, os republicanos pediram ao Marechal Deodoro da Fonseca para comandar o movimento revolucionário que substituiria a Monarquia pela República. Na manhã de 15 de novembro de 1889, sob o comando do marechal Deodoro, tropas saíram às ruas para derrubar o ministério de Ouro Preto, que foi deposto.
Dom Pedro II, que estava em Petrópolis durante os acontecimentos, voltou à corte para tentar formar um novo ministério, sem sucesso. Um governo provisório foi constituído, com o marechal Deodoro da Fonseca no comando.
No dia 17 de novembro, sob forte esquema de segurança, Dom Pedro II, que decidiu não se opor ao movimento, partiu com a família para a Europa.
1)Quando teve início o Império no Brasil?
2)Por que os E.U.A aceitaram a emancipação política do Brasil?
3)Quando Portugal reconheceu a emancipação política do Brasil? Por que?
4)O que a Constituinte de 1824 declarava?
5) Como era estabelecido a questão de voto?
6) Como era o perfil do Brasil no início do Império?
7)Durante o Império como estava a situação da côrte portuguesa?
8) O que fez o Imperador para reaver o trono de Portugal?Qual foi a reação da população?
9) Por que o período regencial foi o mais conturbado da História do Brasil?
10) O que foi o Ato Adicional? Por que foi criado?
11) O que foi o Parlamentarismo?
12)Como ocorreu o término do Império?
terça-feira, 27 de agosto de 2013
SITUAÇÃO DA CORTE PORTUGUESA EM PORTUGAL 1º ano
2– Situação da corte portuguesa que ficou em Portugal
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Roteiro de Leitura
• Quem escreveu a carta?
• Qual a data da carta? Em qual contexto histórico ela está inserida?
• Qual a situação de Portugal contada pelo Conde de Pámela?
• A carta mostra um desagrado dos regentes de reino com relação a algumas medidas tomadas por D. João referentes ao Brasil e que estavam prejudicando Portugal. Que medidas são essas? De que maneira elas prejudicavam Portugal?
• Qual o conselho do Conde ao Rei?
• Qual a data da carta? Em qual contexto histórico ela está inserida?
• Qual a situação de Portugal contada pelo Conde de Pámela?
• A carta mostra um desagrado dos regentes de reino com relação a algumas medidas tomadas por D. João referentes ao Brasil e que estavam prejudicando Portugal. Que medidas são essas? De que maneira elas prejudicavam Portugal?
• Qual o conselho do Conde ao Rei?
SITUAÇÃO DA CORTE PORTUGUESA 1º ano
1- Situação da corte portuguesa que veio para o Brasil
Trechos de cartas de Luiz Joaquim dos Santos Marrocos, escritas do Rio de Janeiro a sua família em Lisboa. Luiz Joaquim fazia parte da imensidão de funcionários que, com a transmigração da Corte portuguesa para o Brasil, vieram na ocasião ou depois para ter emprego. Ele chegou ao Rio em 1811, juntamente com a segunda remessa dos livros da Biblioteca Real com a qual trabalharia.
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Roteiro de Leitura
• Quem estava escrevendo as cartas? Para quem?
• Qual a data das cartas?
• O que Luiz Joaquim nos informa sobre a disposição da Corte para retornar a Portugal?
• Qual a razão apontada por Luiz Joaquim para a prevista demora do retorno da Corte?
• Qual era a situação da corte portuguesa que se instalou no Rio de Janeiro?
• Qual a data das cartas?
• O que Luiz Joaquim nos informa sobre a disposição da Corte para retornar a Portugal?
• Qual a razão apontada por Luiz Joaquim para a prevista demora do retorno da Corte?
• Qual era a situação da corte portuguesa que se instalou no Rio de Janeiro?
texto Período Joanino 1º ano
PERÍODO JOANINO
b) LEIA o seguinte texto :
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A) . Após a primeira leitura esclareça o vocabulário necessário e leiam uma segunda vez.
D) Respondam as seguintes perguntas relativas ao texto:
• Qual a situação gerada pela vinda da corte exposta no texto?
• O texto afirma que 1815 marca a derrota de Napoleão e o progressivo restabelecimento dos sistemas monárquicos europeus. Diante dessa nova situação, a corte poderia voltar e se estabelecer novamente em Portugal. O que aconteceu com a corte após 1815? • O que o confronto das duas cortes (a que veio para o Brasil e a que ficou em Portugal) gerou? • O que a foi a Revolução do Porto e o que ela representou? Qual foi o resultado desse embate entre as cortes?
• O texto afirma que 1815 marca a derrota de Napoleão e o progressivo restabelecimento dos sistemas monárquicos europeus. Diante dessa nova situação, a corte poderia voltar e se estabelecer novamente em Portugal. O que aconteceu com a corte após 1815? • O que o confronto das duas cortes (a que veio para o Brasil e a que ficou em Portugal) gerou? • O que a foi a Revolução do Porto e o que ela representou? Qual foi o resultado desse embate entre as cortes?
F):Por que D. João não voltou com a corte para Portugal quando se viu livre do perigo napoleônico? O texto fala de uma relação tensa entre as elites. Podemos falar que houve um confronto de interesses.
ATIVIDADES REVOLUÇÃO INDUSTRIAL LIVRO DIDÁTICO 1º ano
MONTAR UMA PESQUISA USANDO O LIVRO TEXTO:
a) Título
b) Conceito de Revolução Industrial
c) Quando ocorreu
d) Onde ocorreu
c) Objetivos
d) Características
e) Principais sujeitos sociais envolvidos
f) Consequências
e) Imagens (PODE SER DESENHO)
ROTEIRO DE ATIVIDADES REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1º ano
ROTEIRO DA ATIVIDADE:
a) Explique por que a Revolução Gloriosa, na Inglaterra, contribuiu para a Revolução Industrial.
b) Qual o conceito de revolução Industrial?
c) Cite algumas invenções relacionadas à Revolução Industrial e sua data de criação.
d) Cite e explique as etapas da industrialização.
e) Quais os principais teóricos da Revolução Industrial?
f) Explique as novas classes sociais que surgiu no processo de industrialização.
g) Quais as consequências da industrialização?
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 1ª ANO
TEXTO: A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA
O pioneirismo inglês:
Foi na Inglaterra onde se desenvolveram as primeiras máquinas a vapor e, portanto, onde surgiram as fábricas, com suas chaminés lançando canudos de fumaça e poluindo o ar.
Veja alguns fatores que determinaram o pioneirismo inglês no processo de industrialização:
·o acúmulo de capitais (riquezas, dinheiro) conseguido através da expansão marítimo (lucros do tráfico de escravos, pirataria e exploração de colônias);
·a Revolução Inglesa do século XVII, que eliminou os entraves feudais e permitiu o avanço capitalista no campo (cercamentos, isto é, expulsão dos camponeses das terras para usá-las como pastagens, para criação de animais como cavalos e/ou ovelhas);
·os avanços tecnológicos experimentados pelos ingleses, como a mencionada invenção da máquina a vapor e, posteriormente, o desenvolvimento dos meios de transporte (ferrovias);
·o desenvolvimento da metalurgia, indispensável à fabricação de máquinas, trilhos de ferro etc.;
·a existência de reservas de carvão e ferro, tão necessários para o funcionamento das fábricas;
·a mão de obra com fartura e também barata, uma vez que milhares de camponeses tiveram que deixar o campo e partir para as cidades, devido aos cercamentos.
MAPA:
Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/-9uSwOUykvu0/TY-jwIBdjEI/AAAAAAAAK8M/nDye7VH-4NI/s1600/Revol_Inglaterra_2a.jpg
ROTEIRO DA ATIVIDADE:
a) Quando e onde teve início a Revolução Industrial?
b) Explique o que eram as manufaturas.
c) Por que a Inglaterra foi pioneira no processo de industrialização?
d) Segundo o mapa acima, em que locais se desenvolveram indústrias metalúrgicas na Inglaterra?
e) No mapa acima, a referência da densidade das enclousures que são os cercamentos dos campos ingleses. O que eram os cercamentos? E qual a sua relação com a Revolução Industrial na Inglaterra?
A vinda da família real para o Brasil
A Corte Portuguesa mudou-se para o Brasil em 1808, permanecendo até 1821. Tal mudança foi uma saída estratégica para ficar longe da Europa, visto que Portugal estava encurralado num conflito entre a França e a Inglaterra e no dia seguinte da saída da família Real de Portugal, Lisboa, Capital de Portugal foi invadida pelas tropas francesas.
O Brasil desde essa vinda de D. João VI e da corte portuguesa, em 1808, começou seu próprio caminho para a independência.
Os portos foram abertos às nações amigas (Portugal não possuía mais o monopólio do comércio brasileiro); o Rio virou a capital do Império, fábricas puderam ser instaladas, a Imprensa Régia começou a funcionar, assim como o Banco do Brasil, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico do Rio e a fábrica de pólvora, hospitais, escolas e repartições públicas, o que mudava, em muito, os costumes da colônia.
O perfil dito à época "de certo gosto pelas coisas espirituais" de D. João permitiu que novas idéias circulassem. Expedições estrangeiras chegaram ao Brasil: uma missão artística francesa e uma missão científica alemã. O imenso país e toda a sua riqueza natural começaram a aparecer nas pinturas e descrições de vários artistas e cientistas.
A Corte Portuguesa mudou-se para o Brasil em 1808, permanecendo até 1821. Tal mudança foi uma saída estratégica para ficar longe da Europa, visto que Portugal estava encurralado num conflito entre a França e a Inglaterra e no dia seguinte da saída da família Real de Portugal, Lisboa, Capital de Portugal foi invadida pelas tropas francesas.
O Brasil desde essa vinda de D. João VI e da corte portuguesa, em 1808, começou seu próprio caminho para a independência.
Os portos foram abertos às nações amigas (Portugal não possuía mais o monopólio do comércio brasileiro); o Rio virou a capital do Império, fábricas puderam ser instaladas, a Imprensa Régia começou a funcionar, assim como o Banco do Brasil, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico do Rio e a fábrica de pólvora, hospitais, escolas e repartições públicas, o que mudava, em muito, os costumes da colônia.
O perfil dito à época "de certo gosto pelas coisas espirituais" de D. João permitiu que novas idéias circulassem. Expedições estrangeiras chegaram ao Brasil: uma missão artística francesa e uma missão científica alemã. O imenso país e toda a sua riqueza natural começaram a aparecer nas pinturas e descrições de vários artistas e cientistas.
Dia do FICO - D. Pedro I
Dom Pedro I
Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, que nós conhecemos como D. Pedro I, filho de D. João e de D. Carlota Joaquina, quando chegou ao Brasil tinha apenas seis anos. Formou sua personalidade longe de Portugal o que o tornava alguém bem mais envolvido com os costumes da colônia.
Em 1821, D. João regressou a Portugal, deixando D. Pedro I no Brasil.
O contexto iluminista (movimento contra as crenças e instituições estabelecidas que se formava na Europa e também repercutia no continente americano) sinalizava que mudanças teriam de acontecer em breve e havia muita pressão de Portugal (que chegou até a ser governado por um marechal inglês de nome Beresford, que expulsara de lá os franceses) para assegurar que nada mudasse em relação ao domínio sobre o Brasil.
Em Portugal, revolucionários portugueses haviam tomado o governo e proclamando a criação das Cortes Constitucionais, uma assembléia representante do povo português que iria criar uma constituição para o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Além da criação de uma constituição, e a intenção de retirar a Inglaterra do governo português, as Cortes queriam recuperar economicamente as finanças portuguesas com uma recolonização do Brasil. Queriam então que D. Pedro deixasse o Brasil.
Partiu dos brasileiros, principalmente dos setores mais aristocráticos da população, o desejo de que D. Pedro não fosse para Portugal (os planos de Portugal eram de que ele fizesse uma conveniente viagem cultural à Inglaterra, França e Espanha). Consta que D. Pedro reconhecia aí um movimento para desestabilizar a monarquia. No Brasil, havia um sentimento de que a sua presença era um reforço no processo já deflagrado para a independência.
O Dia do "FICO" - 09 de janeiro de 1822
José Bonifácio de Andrada e Silva, como membro do governo provisório de São Paulo, escreveu uma carta a D. Pedro criticando aquela decisão das cortes de Lisboa, carta divulgada pelo jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 8 de janeiro de 1822.
O Rio de Janeiro iniciou uma coleta de assinaturas, estendendo-a até Minas Gerais e São Paulo que já haviam aderido à causa de emancipação brasileira. As mais de oito mil assinaturas conseguidas foram entregues a D. Pedro por José Clemente Pereira, presidente do Senado da Câmara do Rio de Janeiro, pedindo que ele ficasse. No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro escolheu desobedecer às ordens das cortes portuguesas e ficar no Brasil, usando estas palavras: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico".
ATIVIDADES:
1)Quais os benefícios com a vbinda da Família real para o Brasil?
2) Como estava Portugal enquanto D. João estava no Brasil?
3) Qual era a intenção de Portugal?
4)O que foi o Dia do Fico?
A VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL
Introdução
Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.
Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.
Chegada da família real ao Brasil Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor.
Após uma forte tempestade, alguns navios foram parar em Salvador e outros na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.
No ano de 1818, a mãe de D. João, D. Maria I, faleceu e D. João tornou-se rei. Passou a ser chamado de D. João VI, rei do Reino Unido a Portugal e Algarves.
Abertura dos portos às nações amigasUma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira.
Após uma forte tempestade, alguns navios foram parar em Salvador e outros na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.
No ano de 1818, a mãe de D. João, D. Maria I, faleceu e D. João tornou-se rei. Passou a ser chamado de D. João VI, rei do Reino Unido a Portugal e Algarves.
Abertura dos portos às nações amigasUma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira.
Rei D. João VI |
Medidas tomadas por D. JoãoD. João adotou várias medidas econômicas que favoreceram o desenvolvimento brasileiro. Entre as principais, podemos citar: estímulo ao estabelecimento de indústrias no Brasil, construção de estradas, cancelamento da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, reformas em portos, criação do Banco do Brasil e instalação da Junta de Comércio.
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Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes em nosso país. Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a Escola Real de Artes e o Observatório Astronômico. Vários cursos foram criados (agricultura, cirurgia, química, desenho técnico, etc) nos estados da Bahia e Rio de Janeiro.
Retorno de D. João para Portugal
Os franceses ficaram em Portugal durante poucos meses, pois o exército inglês conseguiu derrotar as tropas de Napoleão. O povo português passou a exigir o retorno do rei que se encontrava no Brasil. Em 1820, ocorreu a Revolução do Porto, sendo que os revolucionários vitoriosos passaram a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação de uma Constituição. Pressionado pelos portugueses, D. João VI resolveu voltar para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente.
Pouco tempo depois, D. Pedro tornou-se imperador, após o processo de Independência do Brasil (7 de setembro de 1822).
Retorno de D. João para Portugal
Os franceses ficaram em Portugal durante poucos meses, pois o exército inglês conseguiu derrotar as tropas de Napoleão. O povo português passou a exigir o retorno do rei que se encontrava no Brasil. Em 1820, ocorreu a Revolução do Porto, sendo que os revolucionários vitoriosos passaram a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação de uma Constituição. Pressionado pelos portugueses, D. João VI resolveu voltar para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente.
Pouco tempo depois, D. Pedro tornou-se imperador, após o processo de Independência do Brasil (7 de setembro de 1822).
ATIVIDADES:
1) Por que D.João resolveu transferir a Corte para o Brasil?
2) Quem foi Napoleão Bonaparte?
3)Como foi a recepção da Corte no Rio de Janeiro?
4)Quais as medidad tomadas no Brasil por D.João?
5) Por que a Inglaterra foi beneficiada com as medidas?
6) Por que D.João retornou a Portugal? Qual o feito de D.Pedro no Brasil ?
sexta-feira, 10 de maio de 2013
CONCEITO DE COLONIZAÇÃO 7º ANO
COLONIZAÇÃO
Colonização é o ato de colonizar, ou seja, quando pessoas de um determinado país ou região vão para uma outra região (desabitada ou com nativos) para habitar ou explorar. No processo de colonização, ocorre a influência ou transferência cultural dos colonizadores para os colonizados e vice-versa.
Existem dois tipos de colonização: de exploração e de povoamento. No Brasil, por exemplo, a de exploração foi a que predominou, pois os portugueses vieram para o nosso país, a partir de 1500, para retirar recursos naturais e minerais (pau-brasil, ouro, diamantes) ou para produzir açúcar, levando o lucro para Portugal. Os portugueses não estavam interessados em desenvolver o Brasil. Este mesmo tipo de colonização ocorreu nos países da América que foram colonizados pela Espanha.
Na colonização de povoamento, os colonizadores buscam desenvolver a região colonizada. Criam leis, organizam, investem em infra-estrutura e lutam por melhorias. Como exemplo, podemos citar a colonização inglesa nos Estados Unidos.
Exemplos de colonização na História:
- Colonização Americana: Os Estados Unidos foram colonizados por ingleses. O Canadá foi colonizado pelos ingleses e franceses. O Brasil foi colonizado pelos portugueses. Os países de língua espanhola da América (Argentina, México, Peru, Bolívia, Equador, Venezuela, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Chile, entre outros) sofreram colonização espanhola.
- Colonização da África: os países africanos foram colonizados pelos europeus (colonização de exploração). Portugal, por exemplo, colonizou Angola, Moçambique e Cabo Verde. A África do Sul foi colonizada pelos ingleses. Marrocos e Argélia foram colonizados pela França.
- Colonização da Oceania: tanto Austrália quanto a Nova Zelândia foram colonizadas pela Inglaterra.
RESPONDA:
a) O que significa colonização?
b)Quais os tipos de colonização existem?
c) Como foi a colonização de povoamento?
d)Cite os tipos de colonização?
texto produção de açucar (CRV) PIP
PRODUÇÃO DE AÇÚCAR - PIP
Reúna-se com seus colegas para ler o texto que segue, escrito no início do século XVIII. Seu autor falava da produção do açúcar, mas tratava, de modo figurado, da maldade humana e, mais diretamente, do sofrimento imposto aos africanos desde sua captura até o degredo para o Brasil. Em seguida responda as questões e se prepare para um debate com a turma.
Texto 1:
Do que padece o açúcar desde o seu nascimento na cana até sair do Brasil.
É reparo singular dos que contemplam as coisas naturais, ver que as que são de maior proveito ao gênero humano, não se reduzem à sua perfeição sem passarem primeiro por notáveis apertos: e isto bem na Europa no pão, no azeite e no vinho, frutos da terra tão necessários, enterrados, arrastados, pisados, espremido, e moídos antes de chagarem a ser perfeitamente o que são.
E nós muito mais o vemos na fábrica do açúcar, o qual desde o primeiro instante de se plantar até chegar às mesas, e passar entre os dentes a sepultar-se no estômago dos que o comem, leva uma vida cheia de tais e tantos martírios, que os que inventaram os tiranos, lhes não ganham vantagem.
Porque se a terra, obedecendo ao Império do Criados, deu liberalmente cara se regalar com a sua doçura aos paladares dos homens; estes, desejosos de multiplicar em si deleitos e gostos, inventaram contra a mesma cana, com seus artifícios, mais de cem instrumentos, para lhe multiplicarem tormentos e penas.
Por isso fazem primeiramente em pedaços as que plantam, e as sepultam assim cortadas na terra. Mas elas tornando logo quase milagrosamente a ressuscitar (...).
Já abocanhadas de vários animais, já derrubadas (...) já descabeçadas e cortadas com foices. Saem do canavial amarradas: ou nos carros de boi, ou nos barcos ã vista das outras, filhas da mesma terra, como os réus que vão algemados para a cadeia, ou para o lugar do suplício padecendo (...) e dando a muitos terror.
Chegadas à moenda, com que força e que desprezo se lançam seus corpos esmagados, e despedaçados ao mar? Com que impiedade se queimam, sem compaixão no bagaço?
Arrasta-se pelas bicas quanto humor saiu de suas veias, e quanta substância tinham nos ossos: (...) vai a ferver nas caldeiras (...). Quantas vezes o vão virando e agitando com escumadeiras medonhas? Quantas, depois de passado por assadores (...) experimentando ele de tacha em tacha o fogo mais veemente; e às vezes desafogueado algum tanto, só para que chegue a padecer mais tormentos?
Crescem as bateduras (...); multiplica-se a agitação com as espátulas: deixa-se esfriar como morto nas formas: leva-se para a casa de purgar sem terem contra ele um mínimo indício de crime; e nela chora ferido a sua tão malograda doçura. Aqui dão-lhe com barro na cara (...). Correm suas lágrimas por tantos rios, quantas são as bicas que as recebem: e tantas são elas, que bastam para encher tanques profundos. Oh! Crueldade nunca vista! As mesma lágrimas do inocente se põem a ferver e a bater de novo nas tachas: as mesmas lágrimas [no] fogo do alambique. E quanto mais chora sua sorte, mais tornam as escravas a dar-lhe na cara com barro.
Sai desta sorte do purgatório, e do cárcere, tão alvo, como inocente; e sobre um baixo balcão se entrega a outras mulheres, para que lhes cortem os pés com facões: e estas não contentes de lhos cortarem (...) folgam de lhes fazer os mesmos pés em migalhas.
Daí passa ao último teatro de seus tormentos (...) e por isso partido com quebradores, cortado em facões (...) arrastado com rodos (...) farta a crueldade de tantos algozes (...). Examina-se por remate na balança do maior rigor o que pesa, depois de feito em migalhas (...). Cuidava eu, que depois de reduzido ele a este estado tão lastimoso, o deixassem: mas vejo, que sepultado em uma caixa, não se fartam de o pisarem com pilões, nem de lhe darem na cara (...).
Pegam-no finalmente, e marcam com fogo seu sepulcro: e assim pregado (...) torna por muitas vezes a ser vendido e revendido (...) se se livra das prisões do porto, não se livra das tormentas do mar, nem do degredo, com imposições de tributos, tão seguro de ser vendido entre cristãos , como arriscado a ser levado para Argel entre mouros.
E ainda assim sempre doce e vencedor de amarguras, vai a dar gosto ao paladar dos seus inimigos nos banquetes, saúde nas mezinhas aos enfermos e grandes lucros ao senhor de engenho e aos mercadores que o compraram e o levaram degredado; e muitos maiores emolumentos à fazenda real nas alfândegas.
ANTONIL, André João (João Antonio Andreoni). Cultura e opulência do Brasil: por suas drogas e minas. Rio de Janeiro: IBGE/ Conselho Nacional de Geografia, 1963 (1711). p. 56-57
Responda:
1)O texto foi escrito em uma linguagem metafórica. O que é uma metáfora? Procure o significado em um dicionário. Encontre três metáforas no texto, anote-as e explore seu significado.
2)Por que o autor do texto chama a produção açucareira de “fábrica do açúcar”?
3)O autor comparava as etapas de produção do açúcar com o processo de escravização. Quais os elementos utilizados no texto para essa comparação?
4)O autor do texto fala de escravas. Somente mulheres foram escravas no Brasil? Por que o autor só menciona as mulheres?
Reúna-se com seus colegas para ler o texto que segue, escrito no início do século XVIII. Seu autor falava da produção do açúcar, mas tratava, de modo figurado, da maldade humana e, mais diretamente, do sofrimento imposto aos africanos desde sua captura até o degredo para o Brasil. Em seguida responda as questões e se prepare para um debate com a turma.
Texto 1:
Do que padece o açúcar desde o seu nascimento na cana até sair do Brasil.
É reparo singular dos que contemplam as coisas naturais, ver que as que são de maior proveito ao gênero humano, não se reduzem à sua perfeição sem passarem primeiro por notáveis apertos: e isto bem na Europa no pão, no azeite e no vinho, frutos da terra tão necessários, enterrados, arrastados, pisados, espremido, e moídos antes de chagarem a ser perfeitamente o que são.
E nós muito mais o vemos na fábrica do açúcar, o qual desde o primeiro instante de se plantar até chegar às mesas, e passar entre os dentes a sepultar-se no estômago dos que o comem, leva uma vida cheia de tais e tantos martírios, que os que inventaram os tiranos, lhes não ganham vantagem.
Porque se a terra, obedecendo ao Império do Criados, deu liberalmente cara se regalar com a sua doçura aos paladares dos homens; estes, desejosos de multiplicar em si deleitos e gostos, inventaram contra a mesma cana, com seus artifícios, mais de cem instrumentos, para lhe multiplicarem tormentos e penas.
Por isso fazem primeiramente em pedaços as que plantam, e as sepultam assim cortadas na terra. Mas elas tornando logo quase milagrosamente a ressuscitar (...).
Já abocanhadas de vários animais, já derrubadas (...) já descabeçadas e cortadas com foices. Saem do canavial amarradas: ou nos carros de boi, ou nos barcos ã vista das outras, filhas da mesma terra, como os réus que vão algemados para a cadeia, ou para o lugar do suplício padecendo (...) e dando a muitos terror.
Chegadas à moenda, com que força e que desprezo se lançam seus corpos esmagados, e despedaçados ao mar? Com que impiedade se queimam, sem compaixão no bagaço?
Arrasta-se pelas bicas quanto humor saiu de suas veias, e quanta substância tinham nos ossos: (...) vai a ferver nas caldeiras (...). Quantas vezes o vão virando e agitando com escumadeiras medonhas? Quantas, depois de passado por assadores (...) experimentando ele de tacha em tacha o fogo mais veemente; e às vezes desafogueado algum tanto, só para que chegue a padecer mais tormentos?
Crescem as bateduras (...); multiplica-se a agitação com as espátulas: deixa-se esfriar como morto nas formas: leva-se para a casa de purgar sem terem contra ele um mínimo indício de crime; e nela chora ferido a sua tão malograda doçura. Aqui dão-lhe com barro na cara (...). Correm suas lágrimas por tantos rios, quantas são as bicas que as recebem: e tantas são elas, que bastam para encher tanques profundos. Oh! Crueldade nunca vista! As mesma lágrimas do inocente se põem a ferver e a bater de novo nas tachas: as mesmas lágrimas [no] fogo do alambique. E quanto mais chora sua sorte, mais tornam as escravas a dar-lhe na cara com barro.
Sai desta sorte do purgatório, e do cárcere, tão alvo, como inocente; e sobre um baixo balcão se entrega a outras mulheres, para que lhes cortem os pés com facões: e estas não contentes de lhos cortarem (...) folgam de lhes fazer os mesmos pés em migalhas.
Daí passa ao último teatro de seus tormentos (...) e por isso partido com quebradores, cortado em facões (...) arrastado com rodos (...) farta a crueldade de tantos algozes (...). Examina-se por remate na balança do maior rigor o que pesa, depois de feito em migalhas (...). Cuidava eu, que depois de reduzido ele a este estado tão lastimoso, o deixassem: mas vejo, que sepultado em uma caixa, não se fartam de o pisarem com pilões, nem de lhe darem na cara (...).
Pegam-no finalmente, e marcam com fogo seu sepulcro: e assim pregado (...) torna por muitas vezes a ser vendido e revendido (...) se se livra das prisões do porto, não se livra das tormentas do mar, nem do degredo, com imposições de tributos, tão seguro de ser vendido entre cristãos , como arriscado a ser levado para Argel entre mouros.
E ainda assim sempre doce e vencedor de amarguras, vai a dar gosto ao paladar dos seus inimigos nos banquetes, saúde nas mezinhas aos enfermos e grandes lucros ao senhor de engenho e aos mercadores que o compraram e o levaram degredado; e muitos maiores emolumentos à fazenda real nas alfândegas.
ANTONIL, André João (João Antonio Andreoni). Cultura e opulência do Brasil: por suas drogas e minas. Rio de Janeiro: IBGE/ Conselho Nacional de Geografia, 1963 (1711). p. 56-57
Responda:
1)O texto foi escrito em uma linguagem metafórica. O que é uma metáfora? Procure o significado em um dicionário. Encontre três metáforas no texto, anote-as e explore seu significado.
2)Por que o autor do texto chama a produção açucareira de “fábrica do açúcar”?
3)O autor comparava as etapas de produção do açúcar com o processo de escravização. Quais os elementos utilizados no texto para essa comparação?
4)O autor do texto fala de escravas. Somente mulheres foram escravas no Brasil? Por que o autor só menciona as mulheres?
Produção de açucar (CRV) textos pip
Textos produção de açúcar- PIP
Escolha um dos trechos abaixo para comentar. Redija um pequeno parágrafo e apresente para seus colegas.
Texto 1:
E verdadeiramente quem via na escuridade da noite aquelas fornalhas tremendas perpetuamente ardentes (...) o ruído das rodas, das cadeias, da gente toda de cor da mesma noite, trabalhando vivamente, e gemendo tudo ao mesmo tempo, sem momento de tréguas, nem de descanso; quem vir enfim toda a máquina e aparato confuso e estrondoso daquela Babilônia, não poderá duvidar, ainda que tenha visto [vulcões], que é uma semelhança do inferno.
Padre Antonio Vieira (meados do século XVII)
ATIVIDADES
a)Quando foi escrito o texto?
b) Havia leis trabalhistas como nos tempos modernos?
c)Quem escreveu o texto?
d) De que o autor está se referindo com o texto?
Texto 2: Uma verdadeira fábrica
Até o século XVIII, a produção de açúcar na colônias americanas foi a atividade mais complexa e mecanizada conhecida pelos europeus. A necessidade da produção em larga escala organizou o trabalho, nas unidades açucareiras, dentro de um rígido espírito de ordem, hierarquia, seqüência e disciplina. Visto desse ângulo, constituiu-se, caracteristicamente, em manufatura moderna. Em seu espaço, o processo produtivo decompôs o ofício manual, especializou ferramentas, formou trabalhadores parciais, agrupando-os e combinando-os num mecanismo único.
FERLINI, Vera Lúcia Amaral. A civilização do açúcar: séculos XVI a XVIII. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 46. (Coleção Tudo é história)
e) Onde era a produção de açúcar?
Texto 3:
A jornada de trabalho dos engenhos estendia-se aos limites da exaustão física: moendo ininterruptamente, utilizavam dois turnos de trabalhadores. (...) Durante a safra, o engenho operava vinte horas seguidas (...).
FERLINI, Vera Lúcia Amaral. A civilização do açúcar: séculos XVI a XVIII. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 46. (Coleção Tudo é história)
f) Quais os turnos trabalhados nos engenhos?Quantas horas diárias? Quem trabalhava?
Texto 4:
No século XVI, a mão-de-obra básica, em muitos engenhos, era formada por indígenas aprisionados pelas expedições portuguesas ao interior da colônia. No engenho do Sergipe, por exemplo, durante o ano de 1572, os índios ocupavam-se de tarefas de muita responsabilidade e apareciam em maior número que os africanos.
TRINDADE, Etelvina. O trabalho nos engenhos. São Paulo: Atual, 1996. p. 19
g)De acordo com o texto,quem trabalhava nos Engenhos?
Escolha um dos trechos abaixo para comentar. Redija um pequeno parágrafo e apresente para seus colegas.
Texto 1:
E verdadeiramente quem via na escuridade da noite aquelas fornalhas tremendas perpetuamente ardentes (...) o ruído das rodas, das cadeias, da gente toda de cor da mesma noite, trabalhando vivamente, e gemendo tudo ao mesmo tempo, sem momento de tréguas, nem de descanso; quem vir enfim toda a máquina e aparato confuso e estrondoso daquela Babilônia, não poderá duvidar, ainda que tenha visto [vulcões], que é uma semelhança do inferno.
Padre Antonio Vieira (meados do século XVII)
ATIVIDADES
a)Quando foi escrito o texto?
b) Havia leis trabalhistas como nos tempos modernos?
c)Quem escreveu o texto?
d) De que o autor está se referindo com o texto?
Texto 2: Uma verdadeira fábrica
Até o século XVIII, a produção de açúcar na colônias americanas foi a atividade mais complexa e mecanizada conhecida pelos europeus. A necessidade da produção em larga escala organizou o trabalho, nas unidades açucareiras, dentro de um rígido espírito de ordem, hierarquia, seqüência e disciplina. Visto desse ângulo, constituiu-se, caracteristicamente, em manufatura moderna. Em seu espaço, o processo produtivo decompôs o ofício manual, especializou ferramentas, formou trabalhadores parciais, agrupando-os e combinando-os num mecanismo único.
FERLINI, Vera Lúcia Amaral. A civilização do açúcar: séculos XVI a XVIII. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 46. (Coleção Tudo é história)
e) Onde era a produção de açúcar?
Texto 3:
A jornada de trabalho dos engenhos estendia-se aos limites da exaustão física: moendo ininterruptamente, utilizavam dois turnos de trabalhadores. (...) Durante a safra, o engenho operava vinte horas seguidas (...).
FERLINI, Vera Lúcia Amaral. A civilização do açúcar: séculos XVI a XVIII. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 46. (Coleção Tudo é história)
f) Quais os turnos trabalhados nos engenhos?Quantas horas diárias? Quem trabalhava?
Texto 4:
No século XVI, a mão-de-obra básica, em muitos engenhos, era formada por indígenas aprisionados pelas expedições portuguesas ao interior da colônia. No engenho do Sergipe, por exemplo, durante o ano de 1572, os índios ocupavam-se de tarefas de muita responsabilidade e apareciam em maior número que os africanos.
TRINDADE, Etelvina. O trabalho nos engenhos. São Paulo: Atual, 1996. p. 19
g)De acordo com o texto,quem trabalhava nos Engenhos?
Extração de ouro e diamantes (crv)
Extração de ouro e diamantes
Durante o período áureo da extração do ouro e dos diamantes em Minas, interessou à Metrópole a manutenção da ocupação indígena das regiões do vale do rio Doce e do rio Mucuri. Essa ocupação e a conservação da floresta, que cobria as regiões, serviam de barreiras naturais e dificultavam o descaminho do ouro. Com a decadência da extração do ouro e das pedras preciosas, o interesse da metrópole se deslocou para a conquista e expansão de áreas para a colonização.
Os grupos remanescentes de indígenas existentes hoje em Minas Gerais foram, em sua maioria, aqueles que sobreviveram ao processo de conquista do território, empreendido no século XIX.
Ao final da atividade, se poderá propor aos alunos a realização de uma pesquisa sobre os grupos indígenas existentes em Minas Gerais. Poderá ser proposta também a realização de uma pesquisa sobre as novas frentes de conquista do território brasileiro, por exemplo, a da região amazônica.
1) Qual a imagem que o príncipe regente tinha dos indígenas brasileiros?
2) O quê ele pretendia que fosse com eles realizado?
3) O quê era a civilização segundo a compreensão do Príncipe? Como ela poderia ser alcançada?
4) O quê significava para o Príncipe regente levar a paz para os indígenas?
5) Quais são os grupos indígenas mencionados na carta?
6) Quais os motivos são listados para se decretar guerra a esses indígenas?
Pesquisa: Preparar uma curta exposição sobre a vinda da Corte portuguesa para o Brasil.
Durante o período áureo da extração do ouro e dos diamantes em Minas, interessou à Metrópole a manutenção da ocupação indígena das regiões do vale do rio Doce e do rio Mucuri. Essa ocupação e a conservação da floresta, que cobria as regiões, serviam de barreiras naturais e dificultavam o descaminho do ouro. Com a decadência da extração do ouro e das pedras preciosas, o interesse da metrópole se deslocou para a conquista e expansão de áreas para a colonização.
Os grupos remanescentes de indígenas existentes hoje em Minas Gerais foram, em sua maioria, aqueles que sobreviveram ao processo de conquista do território, empreendido no século XIX.
Ao final da atividade, se poderá propor aos alunos a realização de uma pesquisa sobre os grupos indígenas existentes em Minas Gerais. Poderá ser proposta também a realização de uma pesquisa sobre as novas frentes de conquista do território brasileiro, por exemplo, a da região amazônica.
1) Qual a imagem que o príncipe regente tinha dos indígenas brasileiros?
2) O quê ele pretendia que fosse com eles realizado?
3) O quê era a civilização segundo a compreensão do Príncipe? Como ela poderia ser alcançada?
4) O quê significava para o Príncipe regente levar a paz para os indígenas?
5) Quais são os grupos indígenas mencionados na carta?
6) Quais os motivos são listados para se decretar guerra a esses indígenas?
Pesquisa: Preparar uma curta exposição sobre a vinda da Corte portuguesa para o Brasil.
Expansão econômica européia e descobrimentos marítimos nos séculos XV e XVI(crv)
O texto que segue trata das grandes navegações realizadas pelos europeus ao longo dos século XV e XVI. Leia-o com atenção para depois responder o que se pede.
Texto 1:
Ao longo da História, os oceanos foram sendo lentamente enfrentados pelos homens. Há mais de 500 anos, a conquista dos oceanos, e especialmente do Oceano Atlântico, ganhou enorme impulso, no processo que é conhecido como ‘As grandes navegações’.
Enfrentar os oceanos foi tarefa coletiva. Dependeu da conjugação de interesses e esforços não apenas de reis, grandes senhores e ricos mercadores, mas também de cientistas, cartógrafos, armadores, artesãos, funcionários públicos, pilotos, e, principalmente, dos marinheiros humildes que, durante meses, às vezes anos, abandonavam a segurança de suas casas para se aventurar, em minúsculas embarcações, por ‘mares nunca de antes navegados’., imensos oceanos para eles desconhecidos.
Enfrentar os oceanos foi tarefa lucrativa, apesar das perdas humanas e materiais durante as viagens. As terras onde os europeus aportaram, na África, América e Ásia, renderam-lhes riquezas fabulosas, em geral extorquidas à força e graças à exploração do trabalho de outros povos. Os nascentes Estados nacionais europeus e seus segmentos comerciais fortaleceram-se, acumulando grande capital.
Enfrentar os oceanos foi tarefa que exigiu muitos conhecimentos. Dependeu de progressos anteriores na construção náutica, na cartografia, na astronomia, na matemática, nos primeiros instrumentos náuticos. Dependeu da formação de uma mentalidade moderna, voltada para o conhecimento, a experiência e a valorização da técnica e da ciência, em busca de novos horizontes econômicos e culturais.
Enfrentar os oceanos foi tarefa que gerou muitos conhecimentos. À medida que as viagens se sucediam, as informações sobre diversos aspectos das novas terras, mares e céus se acumulavam, bem como se aprimoravam os instrumentos científicos. Poucos períodos da História humana assistiram ao surgimento de um número tão grande de novas informações quanto o início da Época Moderna.
Enfrentar os oceanos foi tarefa arriscada. Apesar do avanço dos conhecimentos náuticos, os primeiros navegadores enfrentaram os oceanos sem saber realmente o quê encontrariam pela frente e com embarcações e instrumentos aquém de suas necessidades. A experiência acumulada nas viagens permitiu aperfeiçoar os modos de navegar e diminuir os riscos.
AMADO, Janaína e FIQUEIREDO, Luiz Carlos. No tempo das caravelas. São Paulo: Contexto, 1992. (Col. História Contexto)
Questões:
1) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa coletiva?
2) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa lucrativa?
3) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa que exigiu muitos conhecimentos?
4) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa que gerou muitos conhecimentos?
5) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa arriscada?
Texto 1:
Ao longo da História, os oceanos foram sendo lentamente enfrentados pelos homens. Há mais de 500 anos, a conquista dos oceanos, e especialmente do Oceano Atlântico, ganhou enorme impulso, no processo que é conhecido como ‘As grandes navegações’.
Enfrentar os oceanos foi tarefa coletiva. Dependeu da conjugação de interesses e esforços não apenas de reis, grandes senhores e ricos mercadores, mas também de cientistas, cartógrafos, armadores, artesãos, funcionários públicos, pilotos, e, principalmente, dos marinheiros humildes que, durante meses, às vezes anos, abandonavam a segurança de suas casas para se aventurar, em minúsculas embarcações, por ‘mares nunca de antes navegados’., imensos oceanos para eles desconhecidos.
Enfrentar os oceanos foi tarefa lucrativa, apesar das perdas humanas e materiais durante as viagens. As terras onde os europeus aportaram, na África, América e Ásia, renderam-lhes riquezas fabulosas, em geral extorquidas à força e graças à exploração do trabalho de outros povos. Os nascentes Estados nacionais europeus e seus segmentos comerciais fortaleceram-se, acumulando grande capital.
Enfrentar os oceanos foi tarefa que exigiu muitos conhecimentos. Dependeu de progressos anteriores na construção náutica, na cartografia, na astronomia, na matemática, nos primeiros instrumentos náuticos. Dependeu da formação de uma mentalidade moderna, voltada para o conhecimento, a experiência e a valorização da técnica e da ciência, em busca de novos horizontes econômicos e culturais.
Enfrentar os oceanos foi tarefa que gerou muitos conhecimentos. À medida que as viagens se sucediam, as informações sobre diversos aspectos das novas terras, mares e céus se acumulavam, bem como se aprimoravam os instrumentos científicos. Poucos períodos da História humana assistiram ao surgimento de um número tão grande de novas informações quanto o início da Época Moderna.
Enfrentar os oceanos foi tarefa arriscada. Apesar do avanço dos conhecimentos náuticos, os primeiros navegadores enfrentaram os oceanos sem saber realmente o quê encontrariam pela frente e com embarcações e instrumentos aquém de suas necessidades. A experiência acumulada nas viagens permitiu aperfeiçoar os modos de navegar e diminuir os riscos.
AMADO, Janaína e FIQUEIREDO, Luiz Carlos. No tempo das caravelas. São Paulo: Contexto, 1992. (Col. História Contexto)
Questões:
1) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa coletiva?
2) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa lucrativa?
3) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa que exigiu muitos conhecimentos?
4) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa que gerou muitos conhecimentos?
5) Por que enfrentar os oceanos foi tarefa arriscada?
mineração (crv) 7º ano
• Atividade III
Peça aos alunos para que observem atentamente o gráfico abaixo:
Perguntas:
1-Qual o título do mapa? O que ele mostra?
2-O que são as áreas pintadas de bege claro?
3-O que são as áreas pintadas de roxo claro?
4-O que está dividindo as terras de domínio espanhol das de domínio português? Vocês sabem o que foi o tratado de Tordesilhas?
5-O que as setas pretas representam? Qual a direção dessas setas? Qual atividade econômica é destacada?
6-Qual o século esse mapa representa?
7-Quais conclusões podemos tirar a partir da análise desse mapa e dos documentos trabalhados acima?
8-Qual a relação existente entre mineração, território brasileiro e ocupação no século XVIII?
2-O que são as áreas pintadas de bege claro?
3-O que são as áreas pintadas de roxo claro?
4-O que está dividindo as terras de domínio espanhol das de domínio português? Vocês sabem o que foi o tratado de Tordesilhas?
5-O que as setas pretas representam? Qual a direção dessas setas? Qual atividade econômica é destacada?
6-Qual o século esse mapa representa?
7-Quais conclusões podemos tirar a partir da análise desse mapa e dos documentos trabalhados acima?
8-Qual a relação existente entre mineração, território brasileiro e ocupação no século XVIII?
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corrida do ouro 7º ano crv
Documento IIl
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Documento IV
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Respondam as perguntas abaixo:
1-O relato de Antonil, documento I, refere-se a que época?
2-Quem vinha para as minas?
3-Qual o resultado dessa imigração para a composição da sociedade que se constituiu em Minas Gerais?
4-Por que o mapa do Brasil foi transformado com o povoamento de Minas?
2-Quem vinha para as minas?
3-Qual o resultado dessa imigração para a composição da sociedade que se constituiu em Minas Gerais?
4-Por que o mapa do Brasil foi transformado com o povoamento de Minas?
Documento ll (CRV) Texto e interpretação População colonial
Documento Il (CRV) População colonial
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Questões:
1)Quais eram as áreas de colonização preferenciais dos portugueses?
2)O documento destaca um movimento migratório. Qual foi a importância desse movimento para o território colonial?
3)Qual região, anteriormente abandonada, foi povoada?
4)O que gerou esse grande deslocamento populacional?
5)Qual característica destacada por Sérgio Buarque para qualificar a imigração?
2)O documento destaca um movimento migratório. Qual foi a importância desse movimento para o território colonial?
3)Qual região, anteriormente abandonada, foi povoada?
4)O que gerou esse grande deslocamento populacional?
5)Qual característica destacada por Sérgio Buarque para qualificar a imigração?
Vocabulário:
a)lavras:
b) procedência;
c) imigração:
d)jazidas:
documentos I (CRV) Perfil da economia mineral do Estado de Minas Gerais
Documento I
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RECUPERAÇÃO 1º bIMESTRE - 1º ANO HISTÓRIA
RECUPERAÇÃO DO BIMESTRE - 1º ANO HISTÓRIA
PROFESSORA ÂNGELA R.G.WERNECK
C - Foi um movimento filosófico e educacional ocorrido na Europa do século XVII, que pregava a universalização do ensino (escola para todos).
D - Foi um movimento cultural ocorrido na Europa do século XVIII que defendia a razão e combatia o regime absolutista
B - Substituição do misticismo e crenças pela ciência; antropocentrismo; críticas ao Mercantismo e Absolutismo.
C - Fim de qualquer forma de governo; valorização das explicações baseadas nas crenças populares; sistema econômico controlado totalmente pelo Estado.
D - Aumento do poder das metrópoles sobre as colônias; criação de sistema de eleições diretas para escolher os reis; igualdade social (divisão
B - Revolução Farroupilha, Revolução Industrial, Guerra Civil Espanhola.
C - Independências das colônias africanas, Guerra Civil dos Estados Unidos e Independência do Brasil.
D - Revolução Francesa, Independência dos Estados Unidos e Inconfidência Mineira
C - Montesquieu, Voltaire, Rousseau e Diderot.
D - Umberto Eco, Epicuro, Paulo Freire e Thomas Hobbes.
B - Valorização da monarquia como forma de governo; imposição da religião católica para toda população; fim da escravidão.
C - Implantação do socialismo nas colônias; participação na democracia restrita aos membros do clero e da nobreza; devolução para as colônias de todo ouro retirado pelas metrópoles.
D - Valorização do mercantilismo; desenvolvimento sustentável (defesa do meio ambiente) para todas as nações; implantação do fascismo.
PROFESSORA ÂNGELA R.G.WERNECK
1. Qual das alternativas abaixo define melhor o que
foi o Iluminismo?
A - Foi um movimento artístico do século XVI que
revolucionou as artes plásticas na Europa.
B - Foi um movimento popular que criticava o
absolutismo e defendia um governo comandado pela Igreja Católica.C - Foi um movimento filosófico e educacional ocorrido na Europa do século XVII, que pregava a universalização do ensino (escola para todos).
D - Foi um movimento cultural ocorrido na Europa do século XVIII que defendia a razão e combatia o regime absolutista
2. Qual das alternativas abaixo apresenta apenas
posições e ideais defendidos pelos iluministas?
A - Defesa do regime absolutista, valorização do
Mercantilismo; aumento do poder político dos membros da Igreja Católica.B - Substituição do misticismo e crenças pela ciência; antropocentrismo; críticas ao Mercantismo e Absolutismo.
C - Fim de qualquer forma de governo; valorização das explicações baseadas nas crenças populares; sistema econômico controlado totalmente pelo Estado.
D - Aumento do poder das metrópoles sobre as colônias; criação de sistema de eleições diretas para escolher os reis; igualdade social (divisão
3. O pensamento iluminista influenciou vários
movimentos sociais que ocorreram no século XVIII. Qual das alternativas abaixo
apresenta movimentos sociais que receberam influência dos ideais do Iluminismo?
A - Revolução Russa, Revoltas Camponesas na Idade
Média, Revolução Liberal do Porto.B - Revolução Farroupilha, Revolução Industrial, Guerra Civil Espanhola.
C - Independências das colônias africanas, Guerra Civil dos Estados Unidos e Independência do Brasil.
D - Revolução Francesa, Independência dos Estados Unidos e Inconfidência Mineira
4. Qual das alternativas abaixo apresenta nomes de
importantes filósofos iluministas?
A - Alberto Magno, Aristóteles, Karl Marx e
Norberto Bobbio.
B - Leonardo Boff, Giordano Bruno, Albert Camus e
Augusto Comte.C - Montesquieu, Voltaire, Rousseau e Diderot.
D - Umberto Eco, Epicuro, Paulo Freire e Thomas Hobbes.
5. Qual das alternativas abaixo
apresenta os principais ideais iluministas que influenciaram a Inconfidência
Mineira no Brasil?
A - Fim do colonialismo; fim do absolutismo;
substituição da monarquia pela República; liberdade econômica (liberalismo);
liberdade religiosa, de pensamento e expressão.B - Valorização da monarquia como forma de governo; imposição da religião católica para toda população; fim da escravidão.
C - Implantação do socialismo nas colônias; participação na democracia restrita aos membros do clero e da nobreza; devolução para as colônias de todo ouro retirado pelas metrópoles.
D - Valorização do mercantilismo; desenvolvimento sustentável (defesa do meio ambiente) para todas as nações; implantação do fascismo.
DE ACORDO COM O SEU LIVRO DIDÁTICO (SALA DE AULA) RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:
6- Qual o juramento que os representantes do terceiro estado fizeram na "sala de jogo de pela"?
7-O que foi o "Grande Medo"?
8-De acordo com seu livro conceitue:
a)Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
b)Primeiro, segundo e terceiro Estado.
c)Antigo Regime
d)Despotismo Esclarecido
e)Girondinos e Jacobinos
f)Sans-culotes
g)Montagnards (Montanheses)
9)O que estabelecia a Constituição de 1793?
10)Qual foi a mudança obtida na Constituição de 1795?
11)Qual foi a Legislação rigorosa que o governo restaurou em 1797?
12) O que defendia Rosseau no seu documento "O Contrato Social"?
13)Por que Rosseau opunha a Monarquia?O que ele defendia como governo?
14)O que defendia Thomas Hobbes em seu clássico "Leviathan"?
15) O que divulgavam os pensadores:
a)Lavoisier
b)Charles Du Fay
c) Willian Hershel
d)Carlos Lineu
Bom Trabalho
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